Smams divulga relatório sobre macaco-prego
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) concluiu nesta quinta-feira, 1º, um relatório que contempla os últimos dez anos de atendimentos referentes ao macaco-prego (Sapajus nigritus) na Capital. Os dados referem-se a 46 atendimentos no perÃodo, distribuÃdos nas seguintes categorias: conflitos (7), adentramentos (9), avistamentos (20), ferido (3), denúncias (2) e pedidos de informação (5).Â
De acordo com a chefe da Equipe de Fauna Silvestre, bióloga Soraya Ribeiro, a causa dessas ocorrências foi o aumento da urbanização das cidades sobre as áreas rurais. “Essa ampliação gerou como consequência a fragmentação dos ambientes naturais, fazendo com que os macacos se aproximem mais dos grupamentos humanos em busca de alimento e abrigoâ€, esclarece. Por ser uma espécie inteligente e carismática, muitas pessoas atraem os macacos para suas casas, alimentando-os, o que acaba por promover uma proximidade não natural entre a espécie e seres humanos, já que os macacos são animais selvagens.Â
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O trabalho da Equipe de Fauna Silvestre da Smams consiste na realização de ações de educação ambiental junto à comunidade para que não alimente e não mantenha contato com o macaco-prego. No caso dos animais feridos, o que chegou a ocorrer por três vezes no perÃodo estudado, há atendimento veterinário para posterior devolução à natureza.
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Macaco-prego - São animais de porte médio, pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, com até 48 cm de comprimento. A cor da pelagem varia entre as espécies e os indivÃduos, permitindo o reconhecimento destes. O crânio e os dentes são robustos e apresentam adaptações à ingestão de alimentos duros e difÃceis de mastigar. Os macacos-pregos são animais diurnos e vivem em grupos.
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TaÃs Dimer Dihl