Resultados do diagnóstico do Plano Municipal da Mata Atlântica são apresentados em oficina
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) realizou uma oficina sobre os resultados do diagnóstico do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. A atividade ocorreu na terça, 9, de forma virtual, e teve 53 participantes – entre eles, representantes de instituições públicas, entidades de classe e organizações não-governamentais.
O plano tem como objetivo identificar e mapear remanescentes do bioma Mata Atlântica, estudar a situação atual da floresta e propor ações de conservação, recuperação e proteção. Os trabalhos técnicos para elaboração do Plano Municipal de Proteção, Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) são desenvolvidos pela Profill Engenharia e Ambiente S.A., contratada por licitação pública e sob coordenação da Smamus.
“Estes estudos são de grande importância e possibilitarão pensar políticas públicas estratégicas de proteção. Com os dados em um sistema digitalizado, será possível fortalecer a gestão ambiental municipal e a capacidade de análise, decisão e formulação de políticas públicas ligadas à gestão da biodiversidade”, explicou o diretor de Licenciamento e Monitoramento Ambiental da Smamus, Lisandro Gonçalves.
Os estudos apontaram a existência de 528 espécies pertencentes a 90 famílias botânicas. Destas, 28 espécies são ameaçadas de extinção ou endêmicas da cidade. Quanto aos remanescentes florestais, uma área equivalente a 28,96% de Porto Alegre encontra-se coberta por trechos de floresta nativa.
A iniciativa está aberta a contribuições por meio da consulta pública aberta em fevereiro. Sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail dlma.smamus@portoalegre.rs.gov.br até sexta, 12.
Cristiano Vieira