Aline Czarnobay/SMAMUS PMPA

 
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) promoveu nesta sexta-feira, 2, o segundo Seminário de Recategorização do Parque Saint’Hilaire, no Auditório da Smap. O evento integra a programação da Semana do Meio Ambiente, que se estende até 7 de junho, quando será realizada uma trilha no parque Germânia.

Com a alteração do decreto 14.289/2003 e da lei 11.950/2015, ocorreu a divisão do Parque Natural Saint’Hilaire, que tem território em Porto Alegre e Viamão, passando a ser gerido pelos dois municípios. Com isso, a pertencente à Capital, que soma 130 hectares, terá uma nova categorização.

Ele será mantido como unidade de conservação, conforme disposto no Sistema Municipal de Unidades de Conservação. O parque Saint’Hilaire poderá ser classificado como Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Estadual, Municipal, Monumento Natural ou, ainda, Refúgio de Vida Silvestre.

Com a participação de mais de 50 pessoas, o seminário contou com palestras do engenheiro florestal Gerson Mainardi, gestor do parque; do biólogo Daniel Slomp, da Divisão de Unidades de Conservação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente; do analista ambiental Luis Fernando Perelló, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam/RS); e do chefe da Unidade de Proteção do Ambiente Natural da Smamus, Josimar Antunes Appel. A coordenadora Jurídica da Smamus, Ângela Molin, mediou os trabalhos.

O diretor de Áreas Verdes da Smamus, Alex Souza, destacou os investimentos que estão programados para as unidades de conservação administradas pelo município, inclusive a construção de uma sede administrativa para o Saint´Hilaire, e a importância desta área específica para a preservação de ecossistemas naturais, pesquisas científicas e atividades de educação ambiental. “Precisamos pensar em como continuar preservando o parque. Para isso, é necessário categorizá-lo da melhor forma, definindo a que melhor se encaixa nas atividades realizadas no local”, explicou.

A recategorização deverá levar em conta  a vocação do local, os principais alvos de conservação (fauna, flora, geológico), as atividades tradicionais já desenvolvidas na área, formas de reduzir conflitos entre atividades econômicas estabelecidas e também formas de promover o desenvolvimento social e econômico das comunidades.