A prefeitura reuniu representantes da Associação do Comércio do Mercado Público Central, açougueiros, peixeiros e a empresa Faros Indústria de Farinha de Ossos para encontrar uma solução para o mau cheiro gerado pelos resíduos de carnes e peixes do Mercado Público. O encontro ocorreu nesta quinta-feira, 26, na Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio.

As partes dos animais que não são comercializadas ficam armazenadas dentro do mercado em uma sala onde a câmara fria apresenta problemas no funcionamento. Ao lado, fica a sala destinada ao lixo seco e orgânico coletado regulamente pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Uma providência imediata será a alteração de horário de recolhimento para a noite, a partir das 19h, para que os resíduos não permaneçam no local. Na segunda-feira, a retirada será duas vezes por dia devido ao acúmulo gerado no fim de semana.

“Encaminhamos, também, a padronização dos carrinhos que transportam os resíduos e a relação contratual entre a empresa e os mercadeiros. No dia 8 de fevereiro teremos um novo encontro para definir as demais soluções”, afirmou o secretário adjunto de Administração e Patrimônio, Richard Dias.

Conserto - Um levantamento para o conserto da câmara fria será feito pela Faros, responsável pela coleta dos resíduos. A empresa tem uma relação comercial com os permissionários, pagando a eles um valor pelas coletas, com modelo específico para atender o Mercado Público.

A prefeitura realizará, paralelamente, um estudo de viabilidade técnica para construção de um anexo destinado à armazenagem do material, desocupando duas lojas com a transferência dos resíduos para outro lugar. A ideia é de que o novo espaço seja refrigerado, isolado, semelhante ao que ocorre nos supermercados.