Pinacoteca Aldo Locatelli promove roda de conversa

28/04/2022 08:44
SMC/Divulgação PMPA
CULTURA
Artista e pesquisadora, Manoela aborda a memória pessoal e suas intersecções com a memória social e histórica

A Pinacoteca Aldo Locatelli (Paço dos Açorianos - Praça Montevidéu, 10, Centro Histórico) promove nesta quinta -feira, 28, às 17h30, uma roda de conversa entre Paulo de Tarso Carneiro e Manoela Cavalinho. No encontro, os artistas pretendem abordar a intersecção de memórias, presentes e passadas, testemunhos e interditos acerca da ditadura militar. O evento será realizado no espaço da mostra Tempo Presente, que reúne os selecionados da 5ª edição do Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea. A entrada é gratuita e a lotação da sala é para 20 lugares.

A instalação Esqueleto no guarda-roupa (2021), em exposição na Pinacoteca Aldo

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Paulo participou da resistência à ditadura desde o golpe de 1964

Locatelli dentro da mostra Tempo Presente, foi concebida logo após a artista Manoela Cavalinho escutar uma entrevista com Paulo de Tarso Carneiro pelo rádio. O militante relatava quando percebeu que o Palácio da Polícia se tratava do mesmo endereço em que ficava o Porão do Dops, onde havia sido torturado anos antes. Ao escutar essa entrevista, a artista lembrou do pai, policial que trabalhava no Palácio e que em nenhum momento havia relacionado com a repressão.

Roda de Conversa, Paulo de Tarso Carneiro e Manoela Cavalinho
Pinacoteca Aldo Locatelli
Paço dos Açorianos - Praça Montevidéu, 10 - Centro Histórico 
Quinta-feira, às 17h30 
Entrada gratuita / lotação: 20 lugares)

Paulo de Tarso Carneiro (Alegrete, 1942)
Militante político, bancário, participou da resistência à ditadura desde o golpe de 1964. Em 1968 foi preso em Ibiúna como participante do 30º Congresso da UNE. Em 1970, como militante da VAR-Palmares, foi preso pela Polícia Federal. EM 1979 foi um dos fundadores do PT e, posteriormente, da CUT.

Manoela Cavalinho (Porto Alegre, 1981)
Artista e pesquisadora, aborda a memória pessoal e suas intersecções com a memória social e histórica. Gosta de caminhar e quem sabe por isso realize intervenções urbanas, a exemplo dos Epigramas (@epigramas_). Já trabalhou como arte-educadora em instituições manicomiais e em Caps e foi produtora de rádio. Graduada e mestre em Psicologia Clínica (PUC-SP), também graduada e mestre em Poéticas Visuais (PPGAV-Ufrgs). Recebeu o prêmio Destaque Artista no 14º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2021) pela Prefeitura de Porto Alegre.

 

Cleber Saydelles

Andrea Brasil

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