Artigo: Proteção municipal à s mulheres vÃtimas de violência
Desde a promulgação da Constituição de 1988, o Brasil vem empenhado em assegurar os direitos à cidadania e à proteção não apenas no avanço da legislação infraconstitucional. União, estados e municÃpios trabalham na edificação das polÃticas públicas - redes de proteção, equipamentos de acolhimento e profissionais especializados para atender à s demandas de violência, negligência, vulnerabilidade e reinserção. Porto Alegre está cumprindo mais uma importante etapa da proteção à s mulheres vÃtimas de violência.
A cidade, que já contava com equipamentos de acolhimento e proteção, como as reconhecidas casas Viva Maria (abrigo para mulheres com medida protetiva) e a Casa Lilás (mulheres em situação de vulnerabilidade), também passará a ter uma casa de passagem para acolhimento imediato e especializado. O local, que entra em funcionamento neste mês, receberá mulheres e seus filhos menores de idade que precisem de proteção imediata devido à violação de seus direitos básicos por violência doméstica e de gênero. A nova Casa Betânia, cuja localização é de conhecimento apenas da rede de proteção, como requer o sistema de proteção, disponibiliza 20 vagas famÃlia (suÃtes com capacidade para até cinco pessoas), onde possam ser abrigadas mulheres e seus filhos.
O funcionamento é 24h por dia, todos os dias do ano, sempre com pronta capacidade de acolhimento. Além da agilidade no acolhimento, a Casa Betânia oferece conforto, segurança e acessibilidade, permitindo a realização de diagnóstico personalizado por equipe multidisciplinar para posterior encaminhamento aos demais serviços da proteção socioassistencial, da segurança pública ou saúde. Esta iniciativa do municÃpio de Porto Alegre dá sequência ao esforço de oferecer mais equipamentos formais e adequados aos regramentos legais para pessoas que precisam de atenção especializada, tanto crianças, idosos, mulheres migrantes ou famÃlias em situação de pobreza e de risco social.
Léo Voigt - secretário municipal de Desenvolvimento Social
Fernanda Nuñez Mendes Ribeiro - coordenadoria da Mulher - SMDS
Artigo publicado na edição de 28 de novembro do jornal Correio do Povo
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Lissandra Mendonça