População migrante da Zona Sul participa de pré-conferência

05/11/2022 18:11

  

Maria Emilia Portella/SMDS/PMPA
Desenvolvimento Social
Migrantes receberam orientações e encaminhamentos para tratamento odontológico

Com o objetivo de mapear o perfil e as demandas dos migrantes, foi realizada neste sábado, 5, a quinta pré-conferência livre sobre migrações promovida pela Unidade dos Povos Indígenas, Imigrantes, Refugiados e Direitos Difusos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS). Das 9h às 17h, no Núcleo de Apoio e Assessoria a Refugiados e Imigrantes (Naari) da UniRitter, os migrantes receberam diversos serviços e responderam a um cadastro para identificar as suas especificidades.

As respostas serão usadas para entender o perfil dessa população de Porto Alegre e desenvolver políticas públicas assertivas. O evento foi o último da programação de encontros que antecede a Conferência Municipal de Migrações, a ser realizada em 28 de novembro.

O Sine Municipal e a Fundação Gaúcha de Trabalho e Ação Social (FGTAS) ofereceram o serviço de intermediação de mão de obra e encaminhamento para entrevista de emprego. Os interessados receberam orientações e encaminhamento para serviços odontológicos realizados pelos alunos da UniRitter. A Cooperativa Habitacional Mirantes do Sul deu orientações sobre a forma mais fácil de conseguir a casa própria.

O destaque do atendimento foi do grupo Propaga. Criado por alunas da UniRitter, surgiu para ajudar as mulheres migrantes através da educação. “A gente as orienta sobre todos os benefícios sociais e de saúde que elas têm direito a partir do momento que passam a ter residência aqui. Mercado de trabalho e creche para os filhos são as maiores demandas”, explica a coordenadora do projeto, Bianca Morais.

Neste momento, o grupo trabalha com um grupo de alunas haitianas da comunidade da Lomba do Pinheiro. “Nosso próximo passo é trazer este atendimento para o Centro Histórico e ter uma maior proximidade com o Centro de Referência da Mulher da Prefeitura”. O que mais chamou a atenção do grupo desde o início do atendimento foi o fato de as imigrantes desconhecerem vários procedimentos de saúde da mulher. “Elas não conheciam muitos dos exames. Trouxemos uma técnica em saúde para uma palestra e identificamos um desconhecimento, em especial sobre prevenção”, informou Bruna.

 

 

Maria Emilia Portella

Andrea Brasil

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