Jornada de estudos discute adolescência e fatores sociais

01/03/2019 10:19
A primeira edição da Jornada de Estudos em Defesa do Adolescente, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte, terminou nessa quinta-feira, 28. Durante quatro dias, o encontro reuniu 60  profissionais que trabalham com jovens para debater temas como a inclusão dos adolescentes no mercado de trabalho, diversidade, igualdade racial, violência e drogadição.
 
A secretária do Desenvolvimento Social e Esporte, Comandante Nádia, salienta a importância da presença dos participantes na busca por conhecimento sobre o tema. “A juventude é a propulsora do futuro. Temos que focar no estímulo ao estudo, ao trabalho e na prevenção de comportamentos nocivos, como uso de drogas e violência. Por isso a relevância de eventos como esse”, destaca. 
 
Os painéis “Lei 10.639 - avanços e desafios no ensino da igualdade racial para adolescentes nas escolas: é possível vivermos de forma igual?”, com a coordenadora municipal da Igualdade Racial da secretaria, Elisete Moretto, e “Adolescência e violência LGBTfóbica”, com a assessora na área de saúde integral LGBTQI+ na Secretaria Municipal da Saúde, Simone Ávila, encerraram a programação. O objetivo da Jornada foi aprofundar o estudo e a compreensão dos desafios e das alternativas no campo das políticas públicas voltadas para jovens, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de promover a qualificação dos profissionais que atuam junto a este público. 
 
Segundo o coordenador municipal da Juventude, Filipe Tisbierek, a iniciativa surgiu a partir de demandas vindas da população, como um espaço para pensar formas de enfrentamento às questões sociais que atingem a juventude. “O que sair daqui será levado para as estruturas municipais de trabalho com a juventude, para podermos entender o que a sociedade civil está pensando sobre isso e, de forma articulada, fazer encaminhamentos”, explicou. 
 
A mesa de abertura da Jornada contou com o painel “Proteção e adolescente: paradigma da correlação de forças nos territórios de Porto Alegre”, apresentado pela assistente social Ana Rangel, que já atuou como conselheira tutelar do município e exerceu a função de coordenadora-geral do Conselho Tutelar de Porto Alegre por duas gestões. “É importante que possamos pensar na construção de alternativas que contribuam para o protagonismo desses adolescentes. Também para que os nossos jovens não se percam no tráfico de drogas e em outros processos de criminalização”, ressaltou.  
 
De acordo com a Coordenadoria Municipal da Juventude, serão realizados outros eventos abertos ao público ao longo do ano, a fim de discutir a questão dos adolescentes. Mais informações podem ser obtidas em 3289-2324. 
 

  

 

Camila Bengo (estagiária)/ Supervisão: Andrea Pinto Schoeler

Andrea Brasil