Joel Vargas / PMPA

O prefeito Nelson Marchezan Júnior sancionou nesta quarta-feira, 20, a lei que institui o programa Família Acolhedora. O programa visa a propiciar a proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica ou que apresentem situação de risco dentro do contexto familiar, incluindo-as em lares que façam um acolhimento temporário. “Este conceito de lar é o que queremos para as nossas crianças. Queremos fortalecer a cultura de uma sociedade onde uns ajudem a cuidar dos outros”, diz.

 

As vantagens desse tipo de acolhimento vão desde um atendimento individualizado dentro de uma família, mais atenção à organização e reestruturação pessoal e melhor desenvolvimento cognitivo. A presidente da Fundação de Assistência e Cidadania (Fasc) Vera Ponzio lembra que cada caso precisa ser tratado da forma mais correta para dar o atendimento adequado às crianças e adolescentes. “Este programa foi elaborado a várias mãos e é mais uma alternativa de acolhimento para nossas crianças”, explica. A secretária de Assistência Social e Cidadania, Comandante Nádia, destaca o diferencial da iniciativa. “Nada como um lar para receber estas crianças. É no lar que se desenvolve amor, valores e princípios”, diz.

 

O programa é feito em parceria com o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Tribunal de Justiça. O presidente

Joel Vargas / PMPA

da Comissão Especial da Criança e Adolescente, Carlos Kremer, também destaca esta união de esforços. “Este trabalho é um exemplo de união que traz crescimento para a sociedade”. A vereadora Lourdes Sprenger lembra do papel do Legislativo nessa iniciativa. “Estas ações gratificam e tornam essencial a função de um vereador”, frisa.

 

A representante da Defensoria pública, Patrícia Pithan Pagnussati, observa que este programa vai garantir um futuro mais digno para as crianças e adolescentes. “Esta é uma evolução legislativa para acompanhar a evolução da humanidade. Estas crianças beneficiadas terão um novo conceito de família”. Para a promotora de Justiça Cinara Vianna Dutra Braga “de pouquinho em pouquinho será possível transformar vidas”. A desembargadora Denise Oliveira Cézar lembra ainda dos projetos que vêm sendo executados para diminuir a fila de crianças em adoção. “Trazer esperança para estes jovens é dar apoio e proteção. É proporcionar afeto como nossos filhos têm”, conclui.

 

Cerca de 20 famílias devem ser capacitadas ainda este ano. As famílias interessadas em receber as crianças ou adolescentes em casa devem preencher os requisitos necessários e se cadastrarem na Fasc. Haverá acompanhamento da instituição durante toda a estadia e, por fim, a criança ou adolescente volta para a família de origem ou é encaminhada para adoção.

 

Também participaram do evento o vice-prefeito Gustavo Paim, o secretário de Comunicação Orestes de Andrade Júnior, o vereador Moisés Barboza, promotora de Justiça Inglacir Delavedova, diretor de Relações Institucionais da PUC, Solimar Amaro, diretora do Departamento de Tratamento Penal da Susepe, Simone Messias Zanella, conselheiro da Fundação Escola Superior do Ministério Público, Afonso Armando Konzen.