Um ano após a assinatura da ordem de início do Incluir+POA, Programa de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação, mais de 18 mil atendimentos já foram realizados, e 416 profissionais atuam diariamente junto aos estudantes das 99 escolas próprias da rede municipal da Capital. O programa é realizado em parceria com a Associação Brasileira de Educação, Saúde e Assistência Social (Abess), selecionada por meio de chamamento público.

Através do programa, uma equipe multidisciplinar atua nas instituições de ensino no suporte aos 4.204 alunos com necessidades educacionais especiais matriculados na rede municipal. Ao todo, o Incluir+POA conta com 357 agentes de educação inclusiva, 27 psicólogos, 16 assistentes sociais, oito psicopedagogas e oito fonoaudiólogos.

“Neste primeiro ano do programa, é perceptível o seu impacto positivo na rede municipal. A iniciativa é inovadora no que diz respeito à educação inclusiva. Tem se mostrado uma ferramenta eficaz na busca por fazer das escolas ambientes mais inclusivos e seguros”, afirma o secretário municipal de Educação, Maurício Cunha. “Com a análise dos resultados obtidos nesse período, e sendo a realidade da nossa rede tão variável, se mostra necessária a ampliação do programa, o que já vem sendo estudado pela equipe técnica da Smed e deve ocorrer no próximo ano letivo.” 

“Os relatos dos professores destacam que este trabalho tem possibilitado ofertar melhores condições para que os estudantes interajam nos espaços escolares com propostas pedagógicas qualificadas, que vão para além do espaço da sala de aula”, conta o assessor técnico da Equipe de Educação Especial da secretaria, André Vicente da Silva.

Os estudantes inseridos no programa contam com atendimentos individuais e em grupo. “Porto Alegre está construindo uma mudança de paradigma na sociedade, o que tem se refletido muito positivamente no trabalho em parceria com as escolas e as equipes de profissionais da Abess”, observa a diretora executiva da Abess, Laura de Andrade. Até o momento, já foram realizadas mil intervenções coletivas, como grupos focais, reuniões com famílias, palestras e rodas de conversa. Para os agentes de educação inclusiva, já foram ofertadas 240 horas de formação.