Ação reforça que celular e direção não combinam
A Prefeitura, pela Empresa Pública de Transporte e Circulação, deu continuidade nesta terça-feira, 28, às ações educativas sobre os riscos de acidentes em razão da digitação ou manuseio do celular ao volante. O evento aconteceu na av. Érico Veríssimo, imediações do Teatro Renascença, com apresentação de performances teatrais, abordagens e distribuição de material informativo. Foram expostas placas com as seguintes mensagens: “Não deixe o celular dominar você. Celular e direção não combinam” e “Tentei digitar e dirigir. Celular e direção não combinam”.
Fabiane Kruse, da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM), afirma que a campanha educativa tem atingido os objetivos propostos pela EPTC: “Elegemos agosto como o mês de reforço em mensagens sobre os riscos inadequados do uso do celular no trânsito. A receptividade da população tem sido excelente, com reflexos na redução da acidentalidade. O trinômio educação, fiscalização e engenharia de tráfego representam a base para uma mudança de cultura por uma circulação bem mais equilibrada e harmônica, com menos, acidentes, mortes e feridos”.
A cuidadora Inajara Soares elogiou a iniciativa da EPTC: “É um trabalho bastante positivo para conscientizar motoristas e pedestres em educação no trânsito. O celular realmente distrai e pode causar acidentes”. Lucimara Correa, comerciante, reforçou a utilidade da campanha: “É uma ação útil para reduzir acidentes. O uso inadequado do celular pode se tornar um vício e, por consequência, prejudicial para as pessoas”. O estudante Thássio Menger, 16 anos, mandou um recado aos motoristas. Mas sem esquecer, também, dos pedestres: “Vemos muitos motoristas usando o celular, com graves riscos de atropelamentos. É uma questão de educação. Mas nós, pedestres, devemos também colaborar, redobrar a atenção. Todos temos as nossas responsabilidades para evitarmos atropelamentos”.
Além da possibilidade de acidentes pela distração do condutor devido à digitação, ou mesmo do simples manuseio do celular no trânsito, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu Art. 252, parágrafo único, define o ato como uma infração gravíssima, sete pontos, multa de R$ 293,47. Mesmo com uma redução gradual na acidentalidade nos sete primeiros meses de 2018, na comparação com o mesmo período do ano passado, com menos 8% em acidentes, menos 16% em mortes e menos 10% em feridos - dados da Coordenação de Informações de Trânsito da EPTC (CIT), os números gerais do trânsito ainda são elevados: 6.573 acidentes, com 469 atropelamentos; sendo 5.788 casos entre abalroamentos, capotagens e colisões. Estes acidentes resultaram em 2.803 pessoas feridas e 45 vítimas fatais.
Gilmar Martins