Ação reforça que celular e direção não combinam

28/08/2018 17:11
Divulgação / PMPA
A Prefeitura, pela Empresa Pública de Transporte e Circulação, deu continuidade nesta terça-feira, 28, às ações educativas sobre os riscos de acidentes em razão da digitação ou manuseio do celular ao volante.
Evento da EPTC aconteceu na av. Érico Veríssimo, onde foram expostas placas com mensagens educativas

A Prefeitura, pela Empresa Pública de Transporte e Circulação, deu continuidade nesta terça-feira, 28, às ações educativas sobre os riscos de acidentes em razão da digitação ou manuseio do celular ao volante. O evento aconteceu na av. Érico Veríssimo, imediações do Teatro Renascença, com apresentação de performances teatrais, abordagens e distribuição de material informativo. Foram expostas placas com as seguintes mensagens: “Não deixe o celular dominar você. Celular e direção não combinam” e “Tentei digitar e dirigir. Celular e direção não combinam”.

Fabiane Kruse, da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM), afirma que a campanha educativa tem atingido os objetivos propostos pela EPTC: “Elegemos agosto como o mês de reforço em mensagens sobre os riscos inadequados do uso do celular no trânsito. A receptividade da população tem sido excelente, com reflexos na redução da acidentalidade. O trinômio educação, fiscalização e engenharia de tráfego representam a base para uma mudança de cultura por uma circulação bem mais equilibrada e harmônica, com menos, acidentes, mortes e feridos”.

A cuidadora Inajara Soares elogiou a iniciativa da EPTC: “É um trabalho bastante positivo para  conscientizar motoristas e pedestres em educação no trânsito. O celular realmente distrai e pode causar acidentes”. Lucimara Correa, comerciante, reforçou a utilidade da campanha: “É uma ação útil para reduzir acidentes. O uso inadequado do celular pode se tornar um vício e, por consequência, prejudicial para as pessoas”. O estudante Thássio Menger, 16 anos, mandou um recado aos motoristas. Mas sem esquecer, também, dos pedestres: “Vemos muitos motoristas usando o celular, com graves riscos de atropelamentos. É uma questão de educação. Mas nós, pedestres, devemos também colaborar, redobrar a atenção. Todos temos as nossas responsabilidades para evitarmos atropelamentos”.

Além da possibilidade de acidentes pela distração do condutor devido à digitação, ou mesmo do simples manuseio do celular no trânsito, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu Art. 252, parágrafo único, define o ato como uma infração gravíssima, sete pontos, multa de R$ 293,47. Mesmo com uma redução gradual na acidentalidade nos sete primeiros meses de 2018, na comparação com o mesmo período do ano passado, com menos 8% em acidentes, menos 16% em mortes e menos 10% em feridos - dados da Coordenação de Informações de Trânsito da EPTC (CIT), os números gerais do trânsito ainda são elevados: 6.573 acidentes, com 469 atropelamentos; sendo 5.788 casos entre abalroamentos, capotagens e colisões.  Estes acidentes resultaram em 2.803 pessoas feridas e 45 vítimas fatais. 

 

Gilmar Martins