Duplicação da Edgar Pires de Castro volta a ser debatida pela prefeitura
Listada como um dos projetos prioritários da prefeitura, a duplicação da avenida Edgar Pires de Castro voltou a ser debatida nesta semana. Duas reuniões entre secretários, técnicos, empresários e comerciantes da região foram realizadas para discutir a futura obra da avenida, que deve ocorrer em trecho de 4,5 quilômetros.
O projeto executivo para duplicação já existe, executado pela empresa Aerogeo Geoprocessamento e Engenharia, e aprovado em 2015. A intenção do Executivo é a partir de agora revisar e ajustar o estudo às necessidades atuais da região.
“O diálogo é um dos principais pilares da nossa gestão. Qualquer decisão relacionada a essa e a qualquer outra obra que executarmos será amplamente debatida. Uma obra desta grandiosidade gera grandes impactos durante a execução e queremos garantir que cause o menor transtorno possível”, destaca o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), Pablo Mendes Ribeiro. “Estamos organizando a criação de um Grupo de Trabalho, com todos os órgãos envolvidos neste projeto. Com a retomada da capacidade da prefeitura em captar financiamentos, poderemos encaminhar a contratação desta obra tão aguardada”, conclui.
A duplicação da Edgar Pires de Castro está cadastrada junto ao programa Avançar Cidades - Mobilidade Urbana, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Para a obra, que deve ocorrer entre a rua Darcy Pereira Pozzi e a avenida Juca Batista, seriam necessários cerca de R$ 120 milhões. O projeto atual prevê a implantação de infraestrutura de via com duplicação, incluindo pavimentação, drenagem superficial, complementação da rede de esgoto, iluminação pública, sinalização viária e ciclovia.
A implantação de um corredor de ônibus no trecho, previsto no projeto original, é um dos pontos cruciais a serem debatidos na revisão do estudo. “O projeto existente prevê a construção do corredor, entre as avenidas Juca Batista e João Antônio da Silveira. A maioria dos empresários e comerciantes locais é contrária à implantação, que causaria grande impacto aos empreendimentos instalados na avenida. Por essa razão, focaremos no debate e na revisão deste ponto para que atenda ao interesse coletivo, de mobilidade urbana, e local, dos empresários e moradores”, destaca o secretário-adjunto Rogério Baú. A obra contemplará o gabarito viário de 30 metros, previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre (PDDUA).
Andrea Brasil