Prefeitura renova quase 2 mil máquinas no parque tecnológico
A Prefeitura de Porto Alegre conquistou um marco significativo com a conclusão bem-sucedida do Projeto de Renovação do Parque Tecnológico. Inserida no financiamento Projeto de Modernização da Governança de Tecnologia da Informação (PMAT), a iniciativa, liderada pela Coordenação de Planejamento e Gestão de Tecnologia da Informação (CGTI) da Secretaria Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos (SMPAE), resultou na substituição de 1.991 máquinas, representando a maior renovação da história da administração municipal.
“Após realizarmos uma análise detalhada a partir de levantamentos de equipamentos de TI, foi possível diagnosticar as principais necessidades de cada secretaria com relação à defasagem de suas máquinas. Este processo norteou este passo rumo a uma administração mais eficiente e moderna”, explica o titular da SMPAE, secretário Cezar Schirmer.
A atualização dos ativos de TI das secretarias da administração direta tornou-se uma necessidade, uma vez que máquinas com mais de 10 anos demandam elevado número de chamados para manutenção. Alguns equipamentos tinham 26 anos de uso. A ação abrangeu 114 máquinas portáteis, 1.733 intermediárias e 144 avançadas, marcando a primeira aquisição de equipamentos desde 1998.
“Já recebemos 1.333 maquinas intermediarias e instalamos 970. Vamos receber mais 400 intermediárias, com previsão de entrega em 10 de janeiro. Os 114 notebooks têm previsão de entrega entre fevereiro início de março, assim como as 144 máquinas avançadas, que também têm serão entregues no início de março”, explica o diretor de Captação de Recursos e Programas de Financiamento, Urbano Schmitt.
Investimento - O aporte de R$ 20 milhões está sendo financiado pelo programa PMAT/BNDES, através da Unidade Coordenadora do Projeto UCP-PMAT da SMPAE, responsável pela governança e gestão financeira da operação, que atua diretamente na interlocução com a instituição financeira e com os órgãos executores, para a melhor implementação do Programa. Além de modernizar o parque tecnológico, a renovação proporcionou uma redução significativa nos custos de manutenção, diminuindo de R$ 135 para R$ 29 por máquina após 2022.
A justificativa para essa iniciativa foi fundamentada nas deficiências técnicas percebidas, especialmente na administração centralizada. Mais de 70% dos computadores utilizados pelos servidores da PMPA estavam defasados, com mais de sete anos de uso. O avanço tecnológico, aliado à depreciação natural e obsolescência dos equipamentos, resultava em aumento do custo de manutenção, impactando a produtividade e elevando a probabilidade de falhas de segurança.
O PMAT, além de servir como modelo para a política de aquisição, impulsionou mudanças nos processos de aquisição e descarte. “O processo de descarte respeita a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), ou seja, todos os HDs das máquinas estão sendo desmagnetizados pela Procempa antes, lembra a coordenadora de Tecnologia de Informação e Comunicação, Deborah Pilla Villela.
Cristiano Vieira