Ação de combate à sífilis leva exames ao Largo Glênio Peres

18/10/2018 09:00
Cesar Lopes/PMPA
Ação de combate à sífilis leva exames ao Largo Glênio Peres
Doença é de fácil identificação e tratamento, mas continua fazendo vítimas

Detectar e tratar casos de sífilis estão entre os objetivos da prefeitura na campanha a ser realizada nesta quinta e sexta-feira, 18 e 19, no Largo Glênio Peres, junto ao Mercado Público, Centro Histórico. Além de testes para detectar a infeção por sífilis, serão disponibilizados exames de HIV e hepatite C, das 9h às 17h, em seis espaços para coleta de sangue e oito consultórios com profissionais de saúde, que irão orientar e atender o público. Promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a campanha é motivada pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis, doença que muitas vezes não apresenta sintomas e tem crescido em Porto Alegre e em outras cidades do Brasil. 

Também haverá orientações de prevenção, distribuição de preservativos e atividades educativas. Em caso de confirmação de sífilis, será possível iniciar o tratamento na hora, com a primeira dose de penicilina. Com o tema “Sífilis: nem sempre ela é visível”, a ideia é ampliar a conscientização da população para uma doença de fácil identificação e tratamento, mas que continua produzindo muitas vítimas, principalmente entre recém-nascidos. Na dúvida, o melhor é fazer o teste.

A forma mais segura de se proteger da transmissão da sífilis é usar camisinha na relação sexual. A sífilis é transmitida por uma bactéria e tem três fases de desenvolvimento, podendo inicialmente não apresentar sintomas. Se não for tratada, no entanto, pode comprometer vários órgãos, como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. A doença é transmitida na relação sexual sem camisinha, compartilhando agulhas ou seringas ou da mãe infectada para o bebê, durante a gravidez ou no parto, nesse caso chamada de sífilis congênita, que pode causar aborto, má-formação do feto e até a morte do bebê. 

A doença tem tratamento e pode ser prevenida com o uso de preservativo. “É importante fazer o teste e, em caso reagente, iniciar o tratamento para cortar a transmissão”, informa a coordenadora da área de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SMS, Marina Dias. Os exames para diagnóstico são gratuitos e também podem ser feitos nas unidades de saúde, com início imediato do tratamento. Outras informações podem ser obtidas na unidade de referência, conforme o endereço de moradia.

Campanha pelo Dia Nacional de Combate à Sífilis
Quinta e sexta-feiras, 18 e 19 de outubro, das 9h às 17h
Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público Central
Testagens para sífilis, HIV e hepatite C, orientações, prevenção e tratamento da sífilis  

 

Andrea Brasil

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