Ação educativa sobre escorpião amarelo faz mais de 600 abordagens no Centro Histórico
Em ação educativa e de orientação sobre prevenção e riscos de acidentes com escorpião amarelo, agentes de fiscalização e de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) realizaram mais de 600 abordagens na manhã desta quinta-feira, 9. A área das visitas a comércios, incluindo mercados, fruteiras, estacionamentos e residências, foi do Mercado Público até a Praça Dom Feliciano, com a participação de 26 integrantes.
O objetivo da ação foi conversar com comerciantes e moradores diante do aumento de visualizações do escorpião amarelo na região este ano. Em 2021, já foram notificadas à Vigilância em Saúde 25 visualizações, além do registro de três acidentes provocados pelo animal, sendo dois no Centro Histórico. Em 2020, foram 18 visualizações na região.
Entre as principais orientações está manter pátios e calçadas limpos e sem o acúmulo de lixo, pois o escorpião se alimenta de baratas. Ao limpar e manusear entulhos, utilizar equipamento de proteção individual. Em casa, verificar calçados e roupas de cama, utilizar telas em aberturas de ralos e manter camas e berços afastados da parede.
O gerente da Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Alex Lamas, destaca que o Hospital de Pronto Socorro (HPS) é o único na cidade que dispõe do soro para tratamento da picada do Tityus Serrulatus, nome da espécie detectada em Porto Alegre. “Caso ocorra algum acidente envolvendo o escorpião amarelo, deve-se buscar atendimento imediato no HPS”, orienta.
Ao encontrar um escorpião amarelo, a recomendação é ligar para o serviço 156 para notificar a visualização ou acessar o site 156web.procempa.com.br, opção Saúde - SMS - Escorpiões ou, ainda, o app 156+POA. O escorpião adulto pode ter até sete centímetros e vive em locais frescos e escuros.
Em regiões onde há confirmação da presença ou circulação do escorpião amarelo, deve-se ter muita atenção para os locais onde eles possam se alojar. Os acidentes causam doenças com quadros clínicos graves, podendo levar à morte. Os grupos mais vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
Andrea Brasil