Ambulatório de Cirurgia Plástica de Pequeno Porte do IAPI promove segundo mutirão
O Ambulatório de Cirurgia Plástica do IAP promoveu, nesta quinta-feira, 20, o segundo mutirão de cirurgias plásticas de pequeno porte. A ação foi realizada pela equipe de enfermagem do Centro Cirúrgico IAPI, em conjunto com a equipe médica de residentes do professor Antônio Carlos Pinto Oliveira, que coordena a residência em Cirurgia Plástica do Hospital de Clínicas. A atividade aconteceu no próprio ambulatório, que fica localizado no Centro de Saúde IAPI, na Zona Norte.
Inaugurado no fim de 2018, o local realiza procedimentos cirúrgicos, nas especialidades de cirurgia plástica de pequeno porte e dermatologia. Dentre as cirurgias, que são sempre realizadas com anestesia local, estão a retirada de cistos, lipomas, neoplasias de pele, cantoplastia, blefaroplastias e reconstrução de lóbulo de orelha. Os atendimentos são efetuados todas as quintas-feiras, das 13h às 17h.
Conforme o coordenador de ensino do Programa de Residência Médica de Cirurgia Plástica do HCPA e responsável pelo ambulatório, Antônio Carlos Pinto Oliveira, a necessidade do mutirão veio para suprir a demanda de pessoas na fila de espera. “Essa já é nossa segunda ação para reduzir os prejuízos causado pela pandemia no atendimento à população. A intenção é realizar o mutirão conforme a necessidade e possibilidade da equipe médica e do próprio IAPI”, conclui.
Essa é a realidade do paciente Alex Machado Canto, de 55 anos, que aguarda há dois anos a cirurgia de retirada de uma neoplasia benigna de pele. “Com a pandemia eu fiquei prejudicado, mas agora estou feliz que chegou a minha vez de realizar o procedimento”, destaca.
De acordo com a enfermeira responsável pelo Centro Cirúrgico Ambulatorial do IAPI, Rafaela Bernardes Escouto, 14 pacientes registrados no Sistema de Gerenciamento de Marcação de Consultas (Gercon) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foram chamados no segundo mutirão.
Segundo Rafaela, nem sempre o paciente convocado consegue realizar o procedimento. No primeiro mutirão, que aconteceu em dezembro do ano passado, 14 pacientes também foram convocados, mas somente oito fizeram as cirurgias. Dessa vez, sete compareceram, mas apenas quatro realizaram os procedimentos. “Todos os pacientes que chamamos para a cirurgia, passam por consulta médica de avaliação. Nessa consulta é analisada a necessidade cirúrgica e a condição de saúde de cada um. Só é possível realizar o procedimento se o paciente estiver em boas condições de saúde”, afirma.
Além da avaliação das condições de saúde, outra questão que leva a redução do número de cirurgias é o absenteísmo. “Hoje convocamos 14, mas somente sete compareceram. Muitos dos pacientes que confirmam a presença não aparecem no dia da cirurgia, contribuindo assim para a lentidão no atendimento e consequente crescimento da fila de espera”, conclui Rafaela
Gilmar Martins