Câncer de pulmão é tema de capacitação para agentes comunitários de saúde
Fatores de risco, sinais e sintomas do câncer de pulmão foram abordados nesta terça-feira, 20, em atividade de educação continuada com agentes comunitários de saúde da Capital. O encontro ocorreu das 9h às 12h, no Teatro do Sesc (avenida Alberto Bins, 655). Promovida pelo Instituto Camaleão, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a atividade pretende auxiliar no diagnóstico precoce da doença em pessoas atendidas nas unidades de saúde.
A capacitação faz parte de campanha do instituto, que trabalha gratuitamente no apoio psicológico a pessoas com qualquer tipo de câncer. De acordo com a presidente e fundadora, Flávia Maoli, a capacitação oferece um espaço para os agentes comunitários de saúde entendam como funciona o câncer de pulmão, doença que muitas vezes é diagnosticada de forma tardia e soma diversos óbitos.
“Se souberem quais os fatores de risco e sintomas, os agentes podem ajudar para que consigamos um diagnóstico precoce”, avalia. A ideia é aumentar a chance de cura, reduzindo os fatores de risco para quem ainda não desenvolveu a doença. “Nosso objetivo também é auxiliar que fumantes reduzam o tabagismo e larguem o cigarro”, diz Flávia. A capacitação tem apoio do Sesc/Fecomércio e CliniOnco.
Dados apontam que 85% dos casos de câncer de pulmão estão relacionados ao tabagismo, mas quem não fuma também pode apresentar a doença. Entre os sinais e sintomas estão tosse, tosse com expectoração mucosa ou com sangue, dor no peito, rouquidão, perda de apetite, perda de peso inexplicada e falta de ar.
Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão configura-se entre os principais em incidência no mundo, ocupando a primeira posição entre os homens e terceira entre as mulheres. O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Gilmar Martins