Greve fecha sete postos de saúde e deixa 35 mil sem atendimento
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) lamenta mais uma paralisação de profissionais ainda ligados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da FamÃlia (Imesf). Até as 11h desta quarta-feira, 14, foram registradas sete Unidades de Saúde fechadas pela desassistência causada pelo movimento sindical, o que deixa 35 mil pessoas sem atendimento em saúde.
Com o novo modelo, construÃdo pela Secretaria de Saúde, contando com Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Associação Sulina Divina Providência e Associação Hospitalar Vila Nova, greves e desassistência para a população não ocorrem, tampouco o porto-alegrense ficará refém de interesses polÃtico sindicais de categorias, em pleno perÃodo de pandemia e campanha de vacinação.
A SMS segue todas as determinações judiciais. A rescisão dos contratos de trabalho dos profissionais ligados ao Imesf segue decisão do Tribunal de Justiça (TJ/RS), que declarou o instituto inconstitucional, com trânsito em julgado certificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com 11 reuniões de mediação e formulação de propostas com sindicatos que representam os trabalhadores, todas foram recusadas em assembleias das categorias. Após encerramento da mediação, os contratos de trabalho foram declarados nulos por sentença proferida pela Justiça do Trabalho, em ações movidas pelos sindicatos.
Quanto ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o mesmo teve sua execução suspensa por decisão da Justiça Federal.
Unidades fechadas pela greve:
Região Leste/Nordeste
- Mato Sampaio
- Batista Flores
- Jardim Protásio Alves
- Wenceslau Fontoura
- Safira Nova
- Vila BrasÃlia
Região Norte/Eixo Baltazar
- Santo Agostinho
Â
TaÃs Dimer Dihl