Joel Vargas/PMPA

O Hospital Materno Infantil Presidente Vargas ofereceu 138 leitos no segundo quadrimestre de 2018, com média de 680 internações mensais. Faz atendimentos ambulatoriais com oferecimento de mais de 11 mil consultas mensais nas especialidades de pediatria, ginecologia, obstetrícia e psiquiatria. Em média, são 200 partos e 210 cirurgias ao mês. Além disso, possui o Centro de Referência em Atendimento Infanto-Juvenil (Crai), com cerca de 180 atendimentos ao mês de crianças vítimas de violência sexual.

Em 2017, início da gestão, o hospital estabeleceu como uma das metas para quatro anos a renovação do Parque Tecnológico. Em 2018, foi aprovada verba de R$ 2,156 milhões para aquisições de equipamentos médico-hospitalares, já em processo de licitação. Em doações da Receita Federal, o hospital recebeu 77 novos equipamentos, entre eles colonoscópios, gastroscópios, oftalmoscópios que serão usados pelo hospital e/ou outros serviços da rede municipal, que somaram em torno de R$ 2,170 milhões.

De acordo com a diretora-geral do HMIPV, Adriani Galão, o local tem por missão prestar assistência hospitalar na área materno-infantil e saúde mental, com ênfase na atenção à violência e vulnerabilidade. Para cumprir e aprimorar esse objetivo, encerrará o ano de 2018 com incremento de 31 profissionais no corpo de funcionários.

Com a parceria da Associação dos Amigos do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (AHMI) e o projeto Poa Solidária, programa formado por uma rede colaborativa de mulheres engajadas que tem como objetivo captar recurso para doações diretas de bens ou serviços, foi possível o conserto e aquisição de equipamentos fundamentais ao bom atendimento do hospital. Entre eles, detectores fetais, oxímetros, venoscópio e berços de reanimação, assim como o fornecimento de espaçadores para facilitar o tratamento das crianças atendidas na emergência e internação pediátrica com problemas respiratórios. “O ano foi muito positivo e as perspectivas para 2019 são melhores”, ilustra a diretora-administrativa do hospital, Cledinara Schwingel. Com outras parcerias civis, a AHMI pode concluir neste ano a reforma da UTI Neonatal, que custou R$ 10,6 mil.

Campanhas de arrecadação via Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente renderam R$ 90 mil ao Presidente Vargas em 2018. “O potencial pode chegar a R$ 3 milhões. A intenção é sensibilizar servidores da prefeitura e de empresas a fazerem doações crescentes ao Funcriança”, diz a gestora, lembrando que neste ano o hospital foi também uma das entidades beneficiadas com o projeto Lance de Craque, tradicional evento esportivo-solidário encabeçado por Andrés D’Alessandro, jogador do Sport Club Internacional. “Para manter o atendimento e serviços imprescindíveis à comunidade, buscamos com criatividade e inovação, novas parcerias e formas de obtenção de recursos”, explica Cledinara.

Segundo Adriani, o ano termina com saldo positivo. "O hospital tem muitas necessidades e outras etapas da qualificação precisam ser implementadas, pois as perspectivas para o próximo ano são ainda melhores", avalia. Entre os desafios estão a continuidade de renovação do Parque Tecnológico, a expectativa do início das obras de reforma do Crai, com verba já destinada de R$ 1,8 milhão pelo Ministério Público, assim como aprimorar o ensino com a transformação deste hospital em um hospital-escola modelo do município, mantendo a qualidade e a excelência no atendimento prestado à população.