Ministério da Saúde reconhece como exitosas duas experiências de Porto Alegre em tuberculose

25/01/2023 17:01

Duas experiências implementadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foram selecionadas pelo Ministério da Saúde em chamada pública e classificadas como exitosas. São elas a elaboração do Plano de Enfrentamento da Tuberculose em Porto Alegre e o projeto de monitoramento e mapeamento de pacientes em situação de rua que abandonaram o tratamento para a doença.

A chamada pública teve o objetivo de mapear iniciativas desenvolvidas por serviços de saúde para selecionar experiências que obtiveram bons resultados. Ao todo, foram inscritas 61 experiências, das cinco regiões do país, sendo 15 selecionadas, as quais farão parte de uma publicação do Ministério da Saúde.

Enfrentamento à doença - A construção do Plano Municipal de Controle da Tuberculose em Porto Alegre leva em consideração o cenário epidemiológico da doença na cidade e está de acordo com metas nacionais e internacionais de combate e prevenção ao agravo. Coordenado pela Atenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis/HIV/Aids/Tuberculose e Hepatites Virais, prevê a atuação de todas as áreas da SMS e em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, garantindo atendimento da Atenção Primária à Atenção Terciária, passando pela Atenção Secundária, todos em interface permanente com a vigilância epidemiológica.

Uma das ações previstas no plano já foi implementada no último quadrimestre de 2002. Trata-se da retomada de funcionamento dos Centros de Referência em Tuberculose (CRTB). Há seis estruturas na cidade, entre CRTB e Serviço de Atendimento Especializado: Centro de Saúde Santa Marta, Centro de Saúde Bom Jesus, Centro de Saúde Navegantes e Centro de Saúde Vila dos Comerciários e Sanatório Partenon.

Outra experiência de Porto Alegre selecionada é o projeto “Não bacila”, que propicia o monitoramento das pessoas em situação de rua e que estão em abandono de tratamento contra a tuberculose. Com a coordenação da Diretoria de Vigilância em Saúde, conta com a participação do Sanatório Partenon, do Hospital Vila Nova, das equipes de Consultório na Rua e com o Coletivo Pop Rua.

O projeto utiliza uma planilha com informações atualizadas em tempo real sobre os abandonos de tratamento, que é compartilhada com os serviços envolvidos, com objetivo de facilitar a comunicação e busca ativa. Espera-se que este trabalho melhore a adesão ao tratamento de tuberculose, tendo em vista que as equipes dos diferentes serviços estarão em permanente contato umas com as outras, bem como constantemente informadas e atentas às pessoas em situação de rua.

Patrícia Coelho

Gilmar Martins

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