Porto Alegre debate monitoramento do Aedes aegypti
Na terça-feira, 16, o monitoramento do Aedes aegypti em Porto Alegre será o tema de reunião técnica e de trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com representantes da empresa Ecovec, responsável pelo sistema inteligente de monitoramento do Aedes (MI Aedes) contratado pela prefeitura e que completa seis anos em 2018.
A agenda está prevista para começar à s 9h na sede da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) – av. Padre Cacique, 372. O dia terá reunião de trabalho, apresentação do cenário epidemiológico da cidade para o verão, análise da condição vetorial do ano e projeção para o perÃodo de calor, premiação do Programa de Excelência do MI Aedes (PEX) aos agentes de combate a endemias que trabalham diariamente na vistoria das armadilhas de monitoramento do sistema, além de apresentação de novas ferramentas de gestão incluÃdas no sistema contratado pela prefeitura. Na ocasião, será apresentado também o estudo para nova fase de expansão das armadilhas de monitoramento de fêmeas do Aedes aegypti.
Devem participar da agenda do dia 16 gestores da SMS, incluindo representantes da Atenção Primária, da CGVS e do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da FamÃlia (Imesf), agentes de combate a endemias, além de convidados.
Sistema - Desde 2012 a prefeitura de Porto Alegre conta com o MI Aedes (até 2016 denominado MI Dengue). As informações do sistema garantem mais agilidade e eficácia à prevenção e combate das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em Porto Alegre.
Armadilhas - A tecnologia para monitoramento da proliferação do mosquito vetor reúne informações coletadas em armadilhas (Mosquitrap) para captura de mosquitos adultos instaladas em bairros da cidade. As armadilhas são posicionadas em área externa de residências e estabelecimentos comerciais, com a distância aproximada de 250 metros entre uma e outra. São confeccionadas em plástico preto e têm em torno de 30 centÃmetros de altura. Antes de montá-las, os agentes conversam com moradores e proprietários de empresas da região para solicitar a concordância deles e a permissão para reavaliação semanal da situação.
Ao examinar os locais visitados, os agentes de combate a endemias repassam a CGVS, em tempo real, as informações obtidas – como o número de mosquitos encontrados em cada armadilha. A tecnologia está sendo utilizada desde 2012 e foi contratada pela Secretaria Municipal de Saúde, junto à empresa Ecovec, de Minas Gerais. Com base nas informações coletadas pelo sistema, a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) dispõe de um mapeamento atualizado em tempo real sobre as condições de infestação em cada bairro com armadilhas, no site www.ondeestaoaedes.com.br.
Gilmar Martins