Porto Alegre tem 26,8% de atraso na dose de reforço contra Covid-19

11/07/2022 08:40
Cristine Rochol/PMPA
SMS
Dado é do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações

O número de pessoas aptas a receber a primeira dose de reforço da vacina contra Covid-19 em Porto Alegre e que ainda não compareceram a um local de vacinação é de 318.390. O dado é do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). O número corresponde a 26,8% das 1.187.104 segundas doses administradas na Capital.

Em relação à segunda dose da vacina, o percentual geral  de atraso é de 6,93%, em todas as faixas etárias. Entre as crianças, o número de aptos a receber a segunda dose e estão em atraso é de 22.421 (24,5%); adolescentes somam 11.467 (11,9%); e os adultos, 53.105 (5%), contabilizando no total 86.933 pessoas atrasadas no esquema primário.

A Secretaria Municipal de Saúde oferece doses para todas as faixas etárias, de segunda a sábado, na rede municipal. Diariamente, são divulgados os locais com a oferta e públicos atendidos nesses locais. 

Para aumentar o percentual de vacinados, a Secretaria Municipal de Saúde ampliou o número de pontos de vacinação para adultos, de 26 para 36 unidades de saúde. O objetivo é facilitar o acesso ao imunizante em diferentes regiões da cidade. Destas, oito funcionam em horário estendido, até as 21h, para atingir pessoas que não conseguem se vacinar dentro do horário comercial (confira os locais aqui). A SMS também conta com a unidade móvel, que circula de segunda a quinta-feira pela cidade, estacionando em frente a escolas, igrejas, supermercados e outros pontos, com oferta de vacina contra a gripe e Covid-19 para crianças e adultos.

O diretor adjunto da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Benjamin Roitman, destaca a importância de o esquema vacinal ser completado por todas as pessoas, seja no esquema primário, seja entre as pessoas com indicação para receber as doses de reforço. “A vacina é segura e evita a ocorrência de complicações graves da Covid”, destaca o médico pediatra. Ele acrescenta: "As doses de reforço foram recomendadas a partir de estudos que identificaram a queda dos níveis de anticorpos depois de alguns meses após a segunda dose e são importantes para a manutenção das defesas pois ainda é elevado o número de casos notificados."

Roitman enfatiza que a vacina contra Covid pode ser recebida de forma concomitante com outras vacinas, exceto entre as crianças. Para o público infantil entre 5 e 11 anos, o intervalo mínimo entre a vacina Covid e qualquer outra deve ser de 14 dias. Também é importante que as pessoas que tiveram confirmação do vírus em teste laboratorial ou critério clínico epidemiológico aguardem quatro semanas (a contar do início dos sintomas ou coleta do exame positivo) para receber o imunobiológico.

Patrícia Coelho

Andrea Brasil

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