Cristine Rochol/PMPA

Profissionais de serviços de saúde da Capital participaram, durante a semana, de encontro e oficina para capacitação no programa Acesso Mais Seguro, acompanhado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A iniciativa é uma parceria com a prefeitura para desenvolver metodologias e protocolos de atuação, a fim de reduzir a exposição dos trabalhadores e dos equipamentos à violência armada. 

A programação da oficina reuniu equipes da Clínica da Família Campo da Tuca, na PUCRS. Também ocorreu um encontro denominado sala de situação, que é bimestral e se constitui em espaço de discussões e deliberações. Conforme a assessora técnica do programa na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Liliane Santos, a ideia é criar processos pedagógicos de educação no trabalho, com a produção de conhecimento e de estratégias no enfrentamento à violência. Nova capacitação está programada para a próxima semana com equipes que atuam na Unidade Móvel de Saúde e percorrem diferentes pontos da Capital.

Participaram integrantes das coordenadorias regionais de saúde e das organizações sociais que fazem a gestão da Atenção Primária na Capital: Hospital Divina Providência, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Vila Nova e Grupo Hospitalar Conceição. O encontro ocorreu no Centro de Saúde Murialdo e serviu para avaliar o trabalho desenvolvido e discutir novas ações. “O AMS é experiência prática para estimular que se crie a cultura do cuidado, adotando comportamentos e condutas mais seguras no dia a dia”, diz Liliane.  

No Brasil, o Programa Acesso Mais Seguro está presente em seis estados, um deles é no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, atua desde 2016 e está implementado em parte dos serviços da Secretaria Municipal de Saúde, na Secretaria Municipal de Educação e na Fundação de Assistência Social e Cidadania.