Redução nas internações possibilita desativação de hospital de campanha
A redução gradual na demanda por internações de pacientes com Covid-19 em Porto Alegre possibilita que a partir desta segunda-feira, 3, seja desmobilizada da estrutura militar que funcionava como hospital de campanha junto ao Hospital Restinga e Extremo Sul, na Zona Sul da Capital.
“A situação das internações está melhorando gradativamente, aos poucos, e já não exige uma estrutura emergencial como a do hospital de campanha. Somos profundamente gratos ao Comando Militar do Sul, que prontamente respondeu ao nosso apelo naquele momento crítico em que enfrentávamos o pico das internações por Covid-19. O apoio do CMS foi muito importante”, lembra o secretário municipal de saúde, Mauro Sparta.
Uma equipe de 60 pessoas do Hospital da Restinga, entre médicos, enfermeiros e outros profissionais, atuou 24 horas por dia na unidade.
“Toda a demanda que vinha sendo direcionada ao hospital de campanha agora está sendo perfeitamente absorvida pela estrutura do Hospital Restinga”, afirma o diretor presidente da Associação Hospitalar Vila Nova, Dirceu Dal'Molin, que administra o Hospital Restinga.
O hospital de campanha é um equipamento militar projetado para emprego em situações de combate. A estrutura que veio para Porto Alegre era parte de um complexo montado em Manaus. Dois módulos, com 144 metros quadrados, foram enviados para a Capital gaúcha após solicitação da prefeitura ao Comando Militar do Sul. A unidade com 20 leitos, sendo 8 de UTI, começou a operar em 19 de março.
A desmontagem do hospital de campanha termina nesta terça-feira, 4. Ele vai ser levado para o HCamp, unidade militar do Exército no Rio de Janeiro, que concentra estes equipamentos para que sejam destinados onde houver necessidade.
Elisandra Borba