Secretaria alerta profissionais da saúde sobre arboviroses

12/02/2019 14:46

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria-Geral de Vigilância em Saúde, emitiu nesta terça-feira, 12, nota informativa à rede de profissionais de saúde da cidade, incluindo fontes notificadoras, sobre a importância da notificação de suspeitas de arboviroses (doenças transmitidas por insetos, como dengue, zika e chikungunya. 

O documento também alerta sobre o aumento dos casos de febre amarela no Brasil. A doença, até 2018 restrita ao Sudeste do país, já chegou ao Paraná, que registrou em 2019 três casos humanos do agravo. 

Porto Alegre tem registro neste ano de um caso importado de chikungunya, de paciente com histórico de viagem ao Rio de Janeiro, estado que registrou aumento na incidência da doença, ao lado de Minas Gerais, de acordo com dados do Ministério da Saúde. O RS tem dez casos confirmados de dengue, dos quais oito importados e dois autóctones (contraídos em território gaúcho). Porto Alegre não tem casos de dengue nem de zika. 

Em relação à febre amarela, a SMS reitera que a vacina, na Capital, deve ser feita por todas as pessoas dos nove meses de idade até 60 anos incompletos. A partir dos 60 anos, a administração ocorre mediante apresentação de atestado médico. 

A vacina contra febre amarela está disponível na rede municipal de saúde. Todas as salas de vacina de unidades de saúde operam com estoque deste imunobiológico. O horário para atendimento nas salas de vacina varia. No turno da manhã, todas as salas oferecem vacinação contra a febre amarela. Nos turnos da tarde e noite, a imunização é feita nas unidades-referência determinadas pela SMS. 

O secretário municipal de saúde, Pablo Stürmer, salienta que o avanço da Febre Amarela Silvestre (FAS) no Sudeste e Sul brasileiro aumenta o risco de casos humanos importados na cidade. A vacina é a única proteção contra a doença, e deve ser feita uma vez na vida. Embora o ciclo registrado no Brasil seja silvestre, a febre amarela também pode ser transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, nesse caso iniciando o ciclo urbano da doença.

“A indicação é de que a população avalie sua condição vacinal. Quem tem a comprovação da vacina não precisa ir a uma unidade de saúde. Quem não foi imunizado ou não tem comprovação, deve fazer a vacina”, explica Stürmer. 

Patrícia Coelho

Denise Righi

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