Segurança do paciente é tema de ação no Centro da Capital

17/09/2019 08:45
Cristine Rochol / PMPA
SMS, através CMCIH e do HPS, em ação da Campanha Municipal de Higienização do Ambiente do Paciente. Local: UTI do HPS
Melhoria da comunicação entre profissionais de saúde está entre as metas

Nesta terça-feira, 17, será celebrado o Dia Mundial da Segurança do Paciente. Para lembrar a data, a Comissão Municipal de Segurança do Paciente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com hospitais e instituições de ensino, promoverá uma ação educativa para a população, das 9h às 16h, no Largo Glênio Peres. Em caso de chuva, o evento será cancelado. 

Em âmbito internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançará uma campanha para promover a conscientização sobre o assunto, demandando que todos mostrem seu engajamento em tornar o cuidado de saúde mais seguro para os pacientes. O tema da campanha é Segurança do Paciente: uma prioridade global de saúde, tendo como slogan a expressão Fale pela Segurança do Paciente (Speak up for Patient Safety). 

A enfermeira da Vigilância em Saúde da SMS, Taís Anelo, integrante da Comissão, explica que a ação local vai abordar as metas internacionais da OMS. “Nosso objetivo é envolver o usuário de saúde nesse diálogo, reforçando como ele pode contribuir para um cuidado mais seguro nos sistemas de saúde”, explica.

As metas estabelecidas pelo organismo internacional para a segurança vão desde a identificação do paciente até a realização de cirurgias de forma segura. Correta identificação do paciente, melhoria da comunicação entre profissionais de saúde, melhoria na prescrição, uso e administração de medicamentos, realização de cirurgias em local de intervenção, procedimento e paciente corretos, além de higienização de mãos para evitar infecção e redução de quedas e úlceras por pressão compõem as sete metas.

Taís destaca que os danos ao paciente por eventos adversos são uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente. A estimativa da OMS é de que 134 milhões de eventos adversos aconteçam todos os anos devido à atenção insegura em hospitais nos países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes, enquanto se calcula que um em cada dez pacientes seja prejudicado enquanto recebe atendimento hospitalar em países de alta renda.

 

Patrícia Coelho

Taís Dimer Dihl

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