Vigilância em Saúde confirma dois novos casos de influenza e reitera importância da vacinação 

20/12/2021 16:36

A Diretoria de Vigilância em Saúde confirmou nesta segunda-feira, 20, dois casos de influenza entre residentes de Porto Alegre, subindo para cinco o número de pacientes. Com os novos casos, a prefeitura reitera a importância de pessoas que integram grupos prioritários para vacinação buscarem unidades de saúde para receber a dose. 

Os cinco casos são de pessoas que integram grupos prioritários para a vacinação contra gripe que não atingiram a meta de 90% de imunizados na campanha de vacinação de 2021. Duas pessoas seguem internadas devido à doença. 

Os grupos prioritários com meta contabilizada são crianças acima de cinco anos, gestantes, trabalhadores da saúde, puérperas, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, forças de segurança, professores, indígenas e idosos. A meta na Capital em 2021 somente foi alcançada nos grupos de idosos e indígenas. 

Com a ocorrência de surtos de influenza causados pelo vírus H3N2 em São Paulo e no Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde estendeu o prazo para oferta da vacinação para o primeiro trimestre de 2022.

A Secretaria Municipal de Saúde oferece a vacina contra gripe de segunda a sexta-feira em unidades de sáude, no horário de atendimento de cada local. Confira os endereços neste link.

Não há necessidade de intervalo mínimo de 14 dias entre doses da vacina contra gripe e da Covid-19.

Prevenção e tratamento - As medidas de prevenção à contaminação são as mesmas das recomendadas ao coronavírus: uso de máscaras, distanciamento interpessoal, ventilação de ambientes e vacinação contra a gripe. A enfermeira Jana Ferrer, responsável pela vigilância da influenza na DVS, lembra que a doença tem tratamento comprovado com Tamiflu (Oseltamivir). A prescrição fica a critério do médico, após avaliação clínica.

Os dados mais recentes sobre a vacinação contra gripe em Porto Alegre são os divulgados em 2 de dezembro, já que o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) segue fora do ar.  Os percentuais, por grupo, são os seguintes: 

Idosos – 163%
Indígenas – 98%
Crianças –65%
Trab. Saúde – 52%
Gestantes – 51%
Professores – 47%
Puérperas – 38%
Forças de Segurança – 34%
Comorbidades – 31%
Pessoas com Deficiência – 2%

Patrícia Coelho

Gilmar Martins