A Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Guarda Municipal, participou nesta quinta-feira, 2, de operação integrada de combate ao transporte clandestino e ao crime em ônibus na Capital, em um trabalho conjunto da Brigada Militar e de todos os órgãos vinculados à Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). A ação ocorreu paralelamente à 6ª Operação Integrada Metropolitana, que combate delitos no transporte coletivo em 34 municípios da Grande Porto Alegre. Entre 17h e 19h30, mais de 860 agentes e 340 viaturas estiveram nas ruas para ações de abordagem e fiscalização. 

 

Na avenida Castello Branco, na saída da cidade, em operação conjunta da EPTC, Brigada Militar (BM) e a Metroplan, foi realizada a fiscalização de transporte clandestino intermunicipal de passageiros, que resultou no recolhimento de cinco veículos enquadrados no artigo 22 da Lei Municipal nº 8133, ou por apresentarem  problemas com documentação, pneus em mau estado, GNV irregular, entre outros.

  

As equipes da EPTC recolheram onze veículos de passeio na Zona Sul, oito na Zona Leste e cinco na Zona Norte, totalizando 24 apreensões. Para o gerente de Fiscalização de Transporte da EPTC, Luciano Souto, "as ações objetivam coibir de forma mais eficiente o crime e o transporte clandestino de passageiros, sempre com foco na segurança dos usuários do sistema público", afirma.

 

A Guarda Municipal participou da operação na abordagem de coletivos. Não foram efetuadas prisões. De acordo com o comandante da Guarda Municipal, Roben Martins, a Ronda Ostensiva Municipal (Romu) participou este ano em mais de 200 operações integradas. " Essas ações fortalecem o trabalho pela quantidade reforçada de efetivo e se qualificam com troca de conhecimento", ressalta.

 

Participaram efetivos de Brigada Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Estadual de Trânsito  (Detran), Superintendência dos Serviços Penitenciários  (Susepe), Instituto-Geral de Perícias  (IGP), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Exército, Guardas Municipais e Empresa Pública de Transporte Coletivo (EPTC) da Capital, além de agentes de trânsito e fiscais dos municípios, da Receita Federal e da Receita Estadual. A ação contou ainda com acompanhamento do Ministério Público Estadual.