Isabel Lermen / DMAE / PMPA

Desde março, o Arroio Dilúvio está recebendo o serviço de dragagem para limpeza e desassoreamento. O diretor-geral do Departamento, Municipal de Água e Esgotos  (Dmae), Alexandre Garcia, o titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Marcos Felipi Garcia, e técnicos vistoriaram o trecho entre a avenida Cristiano Fischer e a avenida Salvador França, que já recebeu a dragagem, na manhã desta segunda-feira, 11. Os órgãos definiram que serão realizados serviços finais de limpeza nos locais onde os resíduos ficaram depositados, para nivelar o solo com o meio-fio e remover o restante do material para que a grama volte a nascer.

Após a remoção dos montes formados com o que é retirado do interior do arroio para transporte ao destino final, ainda permanecem nos canteiros terra e lixo. Para efetuar a limpeza deste material remanescente nos trechos finalizados, a empresa executora da dragagem e o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) voltarão aos locais. “Devido a grande quantidade de materiais que ficaram decantando, há a necessidade de retirar o remanescente, por isso programamos um serviço conjunto final de limpeza. Depois de finalizados os trechos, iremos avaliar locais para receber pequenos canteiros com paisagismo”, explica o diretor-geral do Dmae.

A ação nos canteiros está programada para começar em 15 dias no trecho entre as ruas Silva Só e Santa Cecília. Posteriormente ocorre entre as avenidas Cristiano Fischer e Salvador França, e assim sucessivamente, conforme a necessidade.

Execução do serviço - Após a remoção do material de dentro do córrego, montes são formados na beira para a decantação dos resíduos e, entre sete a dez dias úteis, começam a ser carregados para destinação final. Após o transporte, ainda permanece uma camada de terra e restos de lixo, que precisarão ser removidos.

Bacia do Arroio Dilúvio - No contrato de dragagem do Arroio Dilúvio já foram concluídos os serviços na bacia do Parque Marinha e no ponto entre a av. Cristiano Fischer e av. Salvador França. Atualmente, seguem os trabalhos em outros dois trechos, entre as ruas Silva Só e Santa Cecília e entre as avenidas Antônio de Carvalho e Cristiano Fischer, este último iniciado na semana passada. A previsão de remoção anual na bacia do Arroio Dilúvio é de cerca de 250 mil metros cúbicos. Só no Arroio Dilúvio, desde a Antônio de Carvalho até a foz no Lago Guaíba, está prevista a dragagem em 6 mil dos 14 mil metros de extensão e remoção de um volume estimado em 200 mil metros cúbicos de resíduos.