Tassiane Costeira/DMLU PMPA

Técnicos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) realizaram uma pesquisa sobre gestão de resíduos no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico, nesta sexta-feira, 22. A atividade foi promovida pela Coordenação de Gestão e Educação Ambiental (CGEA) em alusão ao Dia do Reciclador e da Reciclagem, comemorado nesta data. A partir dos resultados, a CGEA poderá otimizar as ações realizadas pelas equipes e priorizar os temas a serem trabalhados nas iniciativas de educação ambiental desenvolvidas.

A intenção do levantamento é entender quais as dificuldades que as pessoas enfrentam na separação de resíduos, pois cerca de 256 toneladas com potencial reciclável são descartadas indevidamente todos os dias. Esses materiais são enviados junto com os orgânicos e rejeito para o aterro sanitário de Minas do Leão. O custo desse encaminhamento equivocado é de, aproximadamente, R$ 730 mil por mês, o que equivale a R$ 8,8 milhões por ano.

Atualmente, a Capital possui 16 Unidades de Triagem (UTs), abrigando cerca de 600 trabalhadores que dependem do serviço oferecido pelo DMLU como fonte de renda. Diariamente, o DMLU recolhe nas residências cerca de 1.151 toneladas de resíduos. Desse total, 56 toneladas são de recicláveis recolhidos pela Coleta Seletiva. As quase 1.100 toneladas restantes são de resíduos orgânicos e rejeito da Coleta Domiciliar.

Os dados coletados vão ser utilizados para pensar em estratégias de ação: “É importante que saibamos por que o cidadão muitas vezes não encaminha seu resíduo corretamente para a reciclagem. A enquete vai nos ajudar a obtermos resultados maiores neste ponto’’, destaca a coordenadora de Gestão e Educação Ambiental do DMLU, Patrícia Antunes Russo.

O DMLU integra as secretarias municipais de Serviços Urbanos e do Meio Ambiente e da Sustentabilidade.