Evento da EPTC incentiva relações mais cordiais no trânsito

17/06/2019 11:50
Claudio Furtado/EPTC PMPA
EPTC
Atividade faz parte do EPTC Educa, programa implementado pela empresa
Buscar uma cidade mais agradável nas relações do dia a dia na circulação, com menos estresse na convivência do trânsito. Este é o foco principal da palestra Mobilidade Humana: História, Atualidade e Perspectivas, promovida na manhã desta segunda-feira, 17, pela Empresa Pública de transporte e Circulação (EPTC). O evento ocorreu no auditório da empresa, com 43 participantes. A atividade faz parte do programa EPTC Educa. 
 
O agente de trânsito André Rabello, da Coordenação de Educação para a Mobilidade (CEM), instigou a importância de um repensar sobre a cidade que todos querem para o futuro. “Muitas pessoas apenas reclamam das situações desagradáveis. Ficam numa zona de conforto. Falam em agressividade no trânsito, mas, pouco contribuem para reduzir o estresse. Devemos praticar uma cidadania ativa, colocar em prática uma boa vivência, de relações mais cordiais, para uma cidade menos estressante, mais agradável e também mais sustentável.” O assessor institucional da EPTC, Aldo Borges, fez a abertura da palestra, que também foi ministrada pela agente de trânsito Luciana Pereira.
 
Taxista há 13 anos, integrante do ponto da rodoviária, Andréa Aparecida Ribeiro Terres conhece bem de perto o estresse do dia a dia do trânsito. “A agressividade está aflorada no trânsito, infelizmente cada dia mais. É muito egoísmo, pressa, motoristas falando ao celular, desatentos. Qualquer toque de buzina já é motivo para xingamentos. Vamos ter mais calma, mais tranquilidade no trânsito. Será muito melhor para todos.”
 
A ciclista Rosângela Rodrigues representou o Grupo PedAlegre de Ciclismo no encontro da manhã desta segunda-feira. Ela lembrou que o estresse da cidade não é nada diferente do que ocorre nas estradas. “Já me desloquei de bike de Florianópolis a Porto Alegre. Simplesmente sobrevivi. Alguns caminhoneiros gostam de buzinar perto de nós, só para assustar. Tiram fininho das bicicletas e até se prevalecem quando veem que o ciclista, no caso, é uma mulher. Este comportamento machista tem que mudar, mas depende do esforço de cada um de nós.”

  

 

Claudio Furtado

Fabiana Kloeckner

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