Artigo: Proteção social para transformar vidas
A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) oportuniza novos projetos de vida e busca reescrever e ressignificar experiências associadas ao ser humano. Este é um credo da Fasc que se multiplica em todos os serviços socioassistenciais ao longo de uma complexa extraterritorialidade. É o desafio das equipes de técnicos que, abnegados, compartilham as dores, violências e desesperança de tantas pessoas que vivem na capital gaúcha. A fundação não se impõe, ela abraça e caminha ao lado e prepara pontes de esperança.
Ao lado de variados parceiros, enfrenta a luta de viabilizar o acolhimento, a proteção e a garantia da cidadania aos mais vulneráveis e, muitas vezes, invisÃveis. Sem preconceitos, os serviços municipais buscam atender todos os espaços da cidade e das pessoas, do nascimento ao acaso das experiências individuais. A fundação está ali, vigilante e atuante.
A Fasc tem orçamento municipal de R$ 300 milhões/ano, terceiro maior do municÃpio. Em 2022, o prefeito Sebastião Melo autorizou incremento de R$ 23 milhões. Em 2023, outros R$ 8 milhões. Um orçamento que traz a meta de investimento para qualificar programas que atendem crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas em condição de rua. É um exercÃcio para transformar obrigação de um agir público em um direito humano real.
Ainda que Porto Alegre tenha uma rede socioassistencial pujante e hercúlea, sendo referência nacional no Sistema Único de Assistencial Social (SUAS), os desafios são proporcionais. Dia a dia, a fundação e os servidores lutam de forma silenciosa para que o direito constitucional de uma igualdade para todos, efetivamente, esteja em todos. A Fasc não se rende aos obstáculos. Ela mantém viva a ideia de que a dignidade é uma condição de ser em uma cidade melhor para se conviver.
Cristiano Atelier Roratto, presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc)
Artigo publicado na edição de sexta-feira, 12, no jornal Correio do Povo
Lissandra Mendonça