Talles Kunzler/FASC PMPA

Os desfiles de Carnaval do Porto Seco na sexta-feira, 3, e sábado, 4, contaram com atendimento de parceiras da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) em situação de exploração de crianças e adolescentes, trabalho infantil, violência, abuso de álcool e outras drogas, maus tratos e crianças perdidas. Equipes da Associação Comunitária Participativa (Acompar) e Obra Social Imaculado Coração de Maria (Osicom) também promoveram momentos de conscientização e sensibilização junto à sociedade no combate e enfrentamento à exploração infantil. As ações começaram na segunda-feira, 27 de fevereiro, na região do Porto Seco.

O presidente da Fasc, Tiago Simon, ressalta que a abordagem social é um dos principais serviços da Fundação, importante na erradicação do trabalho infantil. “As equipes nos trazem diagnósticos dos acompanhamentos na rede socioassistencial. Juntos na identificação das piores formas de trabalho infantil, vamos avançar nas melhorias dos serviços e atendimentos, gerando mais possibilidades e oportunidades às nossas crianças e jovens.”

Para a coordenadora da equipe de Abordagem Social Acompar, Vanessa Taboada, a atuação do grupo em grandes eventos da cidade promove maior visibilidade à temática do trabalho infantil. “Reforçamos que as ações de combate e enfrentamento são de responsabilidade de todos os cidadãos”, afirma.

A capital gaúcha possui 12 equipes de Abordagem Social, que percorrem todas as regiões da cidade. De acordo com a equipe técnica da Proteção Social Especial da Fasc, 634 crianças e adolescentes foram abordados em 2022 em Porto Alegre. Desses, 439 eram crianças de 0 a 12 anos e 195 adolescentes de 12 a 18 anos.

Segunda a Assessoria de Vigilância Socioassistencial da Fasc, 254 crianças de 6 a 15 anos e 27 adolescentes entre 15 e 17 anos foram identificados em trabalho infantil e estão sendo acompanhados atualmente nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e outros serviços da Rede Municipal.

Ao identificar uma situação de trabalho infantil ou pessoas, crianças e adolescentes em situação de rua, acione a Central de Abordagem, discando 156, opção 7.