Prefeitura reforça serviços de acompanhamento para a pessoa idosa

31/10/2024 14:37

A Prefeitura de Porto Alegre acompanha mais de 1.500 pessoas idosas em serviços de Proteção Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), segundo dados da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc). Além destas, 60 pessoas frequentam os Centros Dia do Idoso (CDI) e mais 158 estão acolhidas em abrigos e casas lar de longa permanência na rede socioassistencial do município.

A Fasc oferta mais de 32 grupos de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, e mantém dois CDIS, na Zona Sul e na Zona Norte. O terceiro está em fase de implantação. No acolhimento institucional, estão disponíveis na rede as Casas Lar Grau 1, 2, 3 e a República, além de mais de 10 unidades para acolhimento de pessoas adultas.

Para o presidente da Fasc, Cristiano Roratto, ampliar os serviços de prevenção e cuidado às pessoas idosas, como aqueles ofertados nos Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), ajuda a reduzir a necessidade de acolhimento institucional. “Além de grupos de convivência nos CRAS, os Centros Dia do Idoso são importantes para os frequentadores, principalmente aqueles que precisam de mais cuidados e, no fim do dia, retornam para suas casas. Estamos em fase de ampliação de mais CDIs em Porto Alegre”, esclarece Roratto.

Pessoa idosa - O processo de atendimento nem sempre inicia por iniciativa própria. Muitas vezes, a família solicita apoio por uma série de questões relativas à pessoa idosa, como a necessidade de orientação, por exemplo.

“É comum que a primeira ideia do familiar seja um espaço de acolhimento, devido ao esgotamento do cuidado. E, nesse atendimento, vamos conhecendo o núcleo familiar e ofertando novas possibilidades, como espaços de convívio ou grupos comunitários, o que fortalece a função protetiva da família necessária para o cuidado desse idoso”, complementa a coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na região Centro, Ketlin Rodrigues.

SUAS - A política do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é para todos, em casos de vulnerabilidade e risco social, abuso, abandono e outras violações de direitos. Quanto às vagas de acolhimento, os pedidos podem ser feitos na rede socioassistencial ou nos CRAS para avaliação técnica da situação econômica, de saúde e vínculos familiares e, assim, garantir o acesso a quem mais precisa.

“Faz quatro meses que estou no grupo e me sinto mais feliz. Melhorou muito a minha vida. A gente conversa, assiste palestras, tem orientações. Eu gosto das pessoas e os meus filhos apoiam bastante”, comentou Marla Blanca Vasconcelos, de 80 anos, que participa das atividades de convivência do CRAS Leste, no Morro Santana.

 

Evelize Fabricio

Cristiano Vieira