Amistoso da Seleção recebe mais de 700 pessoas de projetos sociais

09/06/2019 19:22
Cesar Lopes / PMPA
Desenvolvimento Social e Esporte
Grupo reuniu-se em frente ao Beira-Rio, antes de entrar no estádio
Mais de 700 pessoas que participam de projetos sociais da prefeitura por meio da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE) assistiram na tarde deste domingo,9, ao amistoso Brasil X Honduras. Crianças e adolescentes, idosos, usuários dos abrigos da Fasc, pessoas com deficiência, integrantes de projetos do esporte e refugiados acompanharam a vitória do Brasil,no Beira-Rio.

Os convites foram disponibilizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao prefeito Nelson Marchezan Júnior.  “Trabalhamos para possibilitar que as pessoas em vulnerabilidade social também tenham acesso aos eventos culturais e esportivos. Mobilizamos nossas equipes desde ontem e conseguimos proporcionar esta experiência para esses cidadãos de Porto Alegre", diz Marchezan.
 
Grande parte dos torcedores participantes nunca tinha assistido a um jogo de futebol em um estádio e estavam empolgados para verem os craques da seleção brasileira de perto. “É muito legal estar aqui. Eu nunca tinha entrado em um estádio de futebol antes, quanto mais ver o Brasil em campo”, comemora Juliano Menezes Fagundes, 8 anos, acolhido do Pão dos Pobres. 
 
A última partida da seleção brasileira antes da Copa América foi a alegria também dos idosos que torceram fervorosamente pelo Brasil que venceu por 7 x 0. “É a primeira vez que venho em um jogo e até pintei as unhas de amarelo para torcer. Deu sorte”, disse emocionada Maria Esmeralda, 84 anos, da Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaan). 

Para a presidente da Fasc, Vera Ponzio, essa tarde foi um momento muito especial de ressignificação. “Isso que estamos vivendo é a verdadeira reinserção social. A possibilidade efetiva de convívio social, ver o rostinho das crianças  com expressão de felicidade, os idosos ansiosos para torcer pelo Brasil, não tem preço”, afirma.

 

 

 

Mariana Caldieraro

Fabiana Kloeckner