Joel Vargas / PMPA

Transformar Porto Alegre em uma smart city (cidade inteligente). Esse foi o tema do workshop promovido pela Aliança pela Inovação nesta segunda-feira, 24, no Tecnopuc. A iniciativa das universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica (PUC) e Unisinos contou com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior, que provocou os participantes a construir essa nova realidade de forma coletiva.

Em recente pesquisa do Connected Smart Cities, Porto Alegre subiu três posições no ranking das cidades mais inteligentes do País e está na a 8ª posição entre as 700 analisadas. “O avanço revela que a capital gaúcha está no caminho certo, embora muito ainda tenha que ser feito”, segundo Marchezan. O prefeito defendeu que é difícil avançar se não mudarmos o ambiente político cidade. “Não tem como fazer smart city, uma cidade boa para se viver, se a máquina pública não for saudável financeiramente e ofereça condições mínimas para a população”, afirmou. 

“Todo mundo quer uma cidade como Barcelona, mas não estamos dispostos a pagar um IPTU como o de Barcelona”, comparou. Porto Alegre é a capital com o IPTU mais defasado do Brasil. A última revisão da planta de valores foi há 27 anos. “O projeto do IPTU real busca promover justiça entre os contribuintes, porque hoje muitos pagam mais do que devem, enquanto outros pagam menos do que o seu patrimônio real permite e exige. Nunca achei que fosse um socialista, mas agora estou achando que sou um”, disse. 

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