Nova operação das usinas de asfalto vai qualificar pavimentação de vias na Capital
O prefeito Sebastião Melo assinou, na manhã desta segunda-feira, 5, em encontro realizado no bairro Restinga, ordem de início para os trabalhos nas duas usinas de asfalto. A unidade da Restinga entra em funcionamento imediatamente, e a do Sarandi em 15 dias. Após o início da operação das duas usinas, a produção prevista é de até 90 mil toneladas por ano, a depender da capacidade financeira de investimento da prefeitura. A cidade terá não só serviços emergenciais, mas uma conservação padrão, melhoria da conservação permanente e um trabalho preventivo, que não era feito. Na prática, os serviços vão diminuir os buracos e manter conservadas as ruas e avenidas da cidade, que conta com cerca de 2.800 quilômetros de vias.
“É um enorme desafio manter a conservação dessas vias, por isso é preciso ter uma operação muito efetiva e organizada. As usinas são fundamentais para a manutenção das ruas e avenidas. Queremos resolver o problema de forma definitiva. O cidadão que anda pela cidade merece vias em bom estado. É um dever do poder público” - Prefeito Sebastiao Melo.
“É um contrato completo, não emergencial. Ele tem uma conservação padrão e permanente, que atende toda a cidade. Além disso, será feito um serviço preventivo para que não precise mais ter as chamadas operações tapa-buraco. Esse ato simboliza algo que não estava funcionando na cidade e agora passar a acontecer. Vamos dar mais qualidade as ruas e avenidas da cidade”, afirma o secretário municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi.
No fim de fevereiro, a prefeitura assinou dois novos contratos para a conservação e manutenção asfáltica de ruas e avenidas. Para a realização dos serviços, foram feitos estudos para mudar a estratégia de execução e realizados dois processos de licitação. A empresa Planaterra venceu a concorrência. Com os novos contratos, o atendimento e a qualidade da manutenção e conservação asfáltica serão ampliados.
Entre 2013 e 2014, o município adquiriu duas usinas, uma no bairro Sarandi e outra no bairro Restinga, para produção de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), aplicado na conservação viária. Mas, atualmente, apenas a usina do Sarandi opera continuamente, produzindo em média 18 mil toneladas de asfalto por ano.
Contratos unificados - Antes do novo modelo, a prefeitura gerenciava sete contratos de conservação asfáltica, que passam a ser unificados. A contratada ficará responsável pela operação e manutenção das usinas de asfalto, gestão dos caminhões térmicos, aquisição de insumos do sistema de operação, óleo BPF e diesel, aquisição de insumos do CBUQ, pó de pedra e areia. A exceção é o cimento asfáltico de petróleo (CAP), que fica de responsabilidade da prefeitura. O principal objetivo é reduzir, ao longo dos próximos anos, a necessidade de conservação emergencial (tapa-buraco).
A empresa contratada ficará responsável pela execução dos serviços de conservação emergencial, conservação padrão, permanente e preventiva. Também estão previstos a execução de base e sub-base da estrutura do pavimento, nivelamento de meio-fio e tampas de poços de visitas e limpeza de redes de drenagem nas áreas onde forem realizadas a conservação asfáltica e houver necessidade destes serviços complementares.
Uma novidade é conservação preventiva que nunca foi realizada no município. A previsão é que sejam executados 222 mil metros quadrados de lama asfáltica e micro revestimento asfáltico para este tipo de serviço que busca atender áreas que estão em fase inicial de degradação, rejuvenescendo o pavimento e reduzindo a propagação acelerada dos problemas causados pelas chuvas e pelo tráfego.
Durante assinatura, Melo esteve acompanhado do vice-prefeito Ricardo Gomes, e dos secretários municipais de Obras e Infraestrutura, Pablo Mendes Ribeiro; de Administração e Patrimônio, André Barbosa; de Governança Local e Coordenação Política, Cassio Trogildo; além do vereador José Freitas.
Você sabia?
A conservação padrão tem como objetivo a recomposição de faixas de tráfego e áreas degradadas de maior extensão, aumentando a durabilidade dos serviços executados. Trata-se de uma nova camada de asfalto em áreas previamente fresadas (processo de remoção do asfalto defeituoso).
A conservação permanente é executada em vias não pavimentadas e tem como finalidade reduzir os custos e aumentar a durabilidade dos serviços. Aplica-se uma camada de asfalto sobre uma base em saibro compactada e imprimada, em vias de pequena extensão e largura e baixo volume de tráfego.
Lissandra Mendonça