Primeira-dama apresentou o Moda Alegre nesta manhã Revelar talentos da cadeia da moda porto-alegrense, desde a confecção feita nos morros, bairros e periferia, até a comercialização em grandes lojas do setor do vestuário e transformar Porto Alegre em uma Capital da Moda. Este é o objetivo do programa Moda Alegre, lançado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura. A iniciativa é do Gabinete da Primeira-Dama. Tainá Vidal falou de toda a cadeia envolvida no projeto. “Queremos desafiar a todos em prol da cidade, para que, através da moda, possamos criar oportunidades, gerar empregos e ajudar a desenvolver o potencial econômico de Porto Alegre neste seguimentoâ€, destaca.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior lembrou que também é papel do MunicÃpio “unir as pontas†deste sistema. “A moda é um caminho de realização pessoal e desenvolvimento para a cidade, gerando autoestima e realização financeira. O tamanho que ele vai chegar depende do engajamento das entidades, indústrias, instituições profissionalizantes, como o Sistema S e o comércioâ€, frisa.Â
Prefeito destacou a importância do engajamento de entidades e do comércio
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Porto Alegre tem hoje 426 indústrias de vestuário que empregam mais de 1,7 mil pessoas. O faturamento da cadeia têxtil e de confecção no Brasil movimenta US$ 51,58 bilhões por ano. Emprega cerca de 1,5 milhão de pessoas, sendo 75% de mão de obra feminina. O Moda Alegre pretende beneficiar mulheres de baixa renda, grupo formado por costureiras, bordadeiras, fuxiqueiras, e outras que não dispõem de qualificação e tratamento adequados, o que tem impedido o crescimento do negócio.
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O consultor internacional do Pacto Alegre, Josep Piqué, disse que o projeto Moda Alegre expressa "o espÃrito do Pacto Alegre que propõe traçar um futuro diferente para a cidade a partir dos ativos que já existem nela". Dessa forma, Piqué acredita que “serão criadas oportunidades para pessoas que vivem em bairros com complexidades possam transformar as suas vidas".
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O projeto visa a inserção de comunidades em situação de vulnerabilidade social na cadeia produtiva da moda, proporcionando oportunidades de ocupação e renda para as comunidades, através da integração, capacitação e profissionalização da mão de obra da micro e pequena produção local. Com isso, desenvolver o empreendedorismo nas comunidades, incentivar a economia criativa, descobrir e desenvolver talentos nas comunidades, formar e encaminhar novos profissionais para o mercado de moda da indústria e varejo, desenvolver coleções conceituais, com alto valor agregado e criar um cluster de entidades e empresas ligadas ao Moda Alegre pelo apelo social.
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Entre as ações propostas, está buscar apoio de entidades industriais e comerciais para incrementar o segmento da moda e gerar emprego e renda à s mulheres das comunidades porto-alegrenses; formação da Escola Moda Alegre; criação da Semana Moda Alegre de Porto Alegre; portal; catálogo eletrônico e fÃsico; casting de Talentos; galeria de Destaques do Ano; Feira Moda Alegre Natal e Private Collection Moda Alegre (camisetas, bonés, canetas, etc).
Também participaram do evento os secretários de Comunicação, Orestes de Andrade Jr.; de Planejamento e Gestão, Juliana de Castro; de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade; adjunta de Serviços Urbanos, Luciane Freitas; adjunto de Desenvolvimento Econômico, Leandro Balardin; presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania, Vera Ponzio; coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho; vereadores Valter Nagelstein e Idenir Cecchim; diretor de Inovação, Paulo Ardenghi; gestora de Marketing do Instituto da Mama do RS (Imama), Samsara Nyaya Nunes; representante da Federação das Associações de MunicÃpios do RS (Famurs), Elisângela Hesse; e presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
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