Equipe de fauna alerta para presença de andorinhas em chaminés
Durante a primavera e o verão, é bastante comum que a população registre a presença de andorinhas em locais como chaminés, churrasqueiras, lareiras, forros e frestas de telhados. Mas apesar de frequente, o cenário costuma gerar dúvidas sobre como agir.
Segundo a bióloga Soraya Ribeiro, da Secretaria de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, em geral, nenhuma ação é necessária, apenas respeitar o espaço e o ciclo dos animais. “A presença intensa durante as estações mais quentes do ano ocorre por este ser também o perÃodo reprodutivo das andorinhas, assim como de inúmeras outras espécies. Ou seja, as aves estão em busca de um local para a construção de seus ninhos", explica.
No entanto, é importante que a população fique atenta a possÃveis quedas dos filhotes, o que pode impedir a sua alimentação e até mesmo gerar ferimentos. Nesses casos, a recomendação é que o cidadão faça contato com a equipe de fauna para orientações através do e-mail fauna.smams@portoalegre.rs.gov.br.Â
CaracterÃsticas da andorinha – As andorinhas fazem parte do grupo de aves que migram para o Sul em busca de alimento e de locais para reprodução. Em Porto Alegre, há registros de sete espécies, incluindo o andorinhão-do-temporal (Chaetura meridionalis), que apesar de não pertencer à mesma famÃlia das andorinhas, possui hábitos semelhantes.
São aves relativamente tolerantes à presença humana e com facilidade de adaptação ao meio urbano. Além disso, atuam no equilÃbrio ecológico, ajudando no controle de insetos como formigas e cupins.
Soraya ressalta que são animais silvestres, protegidos pela Lei 9.605/98. Por isso, danificar ninhos, maltratar ou capturar as aves configura crime ambiental, sujeito à cobrança de multa.
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Elisandra Borba