Prefeitura realiza primeira etapa do Plano de Ação Climática
O Plano de Ação Climática de Porto Alegre realizou nesta terça-feira, 16, o primeiro workshop. A atividade, on-line, teve presenças de técnicos dos conselhos municipais, universidades, sindicatos, câmara de vereadores, ministério público e servidores municipais. O objetivo do plano é cumprir a meta de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050.
O encontro promoveu reflexões importantes sobre as medidas que definirão o futuro da cidade no âmbito sustentável. Entre os participantes estiveram representantes das empresas contratadas para realizar o plano, como WayCarbon, Ludovino Lopes Advogados e EcoFinance, além de entidades como Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade, em inglês) e o Banco Mundial, provedor dos recursos em razão de uma parceria com a prefeitura de Porto Alegre.
“Esse projeto irá nos auxiliar a chegar em 2050 com êxito no compromisso que assumimos de zerar as emissões. Um desafio gigantesco que necessita da participação de toda a sociedade, então, ao final desse encontro, espero que todos estejamos preparados para trabalhar na elaboração do Plano de Ação Climática de Porto Alegre”, afirmou o secretário municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm.
No evento, os atores também puderam estabelecer as metas dos grupos de trabalho. “É fundamental que cada um de nós atue de forma coordenada e conjunta para termos um resultado que condiz com a realidade da cidade”, explicou a Diretora de Projetos e Políticas de Sustentabilidade da Smamus, Rovana Bortolini.
Com medidas já implementadas em Porto Alegre, como o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, os técnicos também analisaram o quanto isso pode ajudar durante a construção do Plano e o auxílio da população no processo. “Na construção desse projeto, quanto mais diverso e inclusivo for o debate, maior será a capacidade de efetividade”, destacou o secretário executivo Adjunto do Iclei América do Sul, Rodrigo Corradi.
Comunicação - O próximo passo é o plano de comunicação e engajamento, finalizando a primeira etapa, que inclui engajamento e mobilização. A segunda etapa, de diagnóstico, irá analisar os riscos climáticos, pegada hídrica, refletindo sobre o uso de água na cidade e o cenário de emissões com base no Inventário já apresentado. Após todas essas análises, serão levantados os instrumentos existentes para implementação das medidas, com a priorização e o detalhamento de ações para, no fim da terceira etapa, de desenho do Plano de Ação Climática, um projeto de lei possa ser apresentado aos vereadores.
Cristiano Vieira