Maria Ana Krack / PMPA

Nova pesquisa do Procon Porto Alegre atesta a importância de se pesquisar os preços antes da aquisição das listas de material escolar. Responsável pela defesa do consumidor, o órgão da Prefeitura de Porto Alegre conferiu novamente os valores de 34 itens escolares em uma amostra de quatro estabelecimentos da Capital. Na média, os produtos mais caros têm preço 121% maior do que os mais baratos. Na pesquisa anterior, publicada em 14 de janeiro, a variação média era de 165%. 

Isso significa que os estabelecimentos estão nivelando mais os seus preços. Na edição anterior, era possível encontrar uma diferença de mais de cinco vezes entre o maior e o menor valor da fita crepe, por exemplo. Agora, a diferença caiu para quatro vezes (304%). O mesmo ocorreu com o preço do apontador plástico com depósito. No dia 14, o produto apresentava a maior variação entre a loja mais cara e a mais barata: 567%. Agora, essa diferença teve uma queda para 131%. Por outro lado, alguns itens apresentaram disparidade maior. O destaque foi a tesoura escolar de 10cm: em um estabelecimento, o produto custa R$ 0,60; em outro, sai por R$ 4,50 – uma diferença de 650%.

Entre os estabelecimentos consultados, a Livraria Cervo foi a que mais reduziu os preços em relação à última pesquisa. O caderno universal de 10 matérias com 200 folhas, por exemplo, diminuiu R$ 7,00. Já a caneta hidrográfica fina com 12 unidades caiu R$ 7,80. “Pesquisar preços é saudável para a economia do consumidor e dos comércios também. Importante observar, pois alguns itens podem custar o dobro ou até mais, conforme o local”, indica a diretora executiva do Procon, Fernanda Borges.