Mateus Raugust/PMPA

A prefeitura e o Centro de Liderança Pública (CLP) assinaram nesta terça-feira, 13, no Paço Municipal, o Protocolo de Intenções para melhorar a competitividade de Porto Alegre no cenário nacional. A partir do acordo - que não terá custo ao município - serão desenvolvidas políticas públicas com a participação de especialistas, acompanhamento de indicadores, análise de demandas individuais do município e outras ações estratégicas.

"Assim como os problemas e os desafios, as soluções também estão na cidade. Nossa gestão atua para tornar a máquina pública mais eficiente e com maior poder de entrega para população. Vamos aproveitar bastante a expertise de vocês para buscarmos os melhores resultados", afirma o prefeito Sebastião Melo.

O estudo, realizado pelo CLP, aponta alguns dados positivos da Capital, entre eles: inovação e dinamismo econômico; pesquisa e desenvolvimento científico; renda média do trabalho formal; qualificação dos trabalhadores em emprego formal; e empregos no setor criativo. Paralelamente, a pesquisa busca pautar a atuação dos representantes públicos na melhoria do ambiente competitivo em seus municípios.

“O olhar sistêmico que estes dados nos trazem são fundamentais para a elaboração de políticas públicas e para a tomada de decisões assertivas. Iremos trabalhar em cima de dados fidedignos e metas. Nós temos competência e vocação para voltarmos a liderar a Região Sul. Tenho certeza que conseguiremos evoluir e seremos exemplo para todo o Brasil”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre, Rodrigo Lorenzoni.

Ranking – A CLP, que é uma organização suprapartidária, também divulgou o Ranking de Competitividade dos Municípios mais populosos do país. Na classificação geral, Porto Alegre aparece na 10ª posição, com destaque para no indicador Inovação e Dinamismo Econômico, no qual está em 4º.

O ranking analisou 405 cidades brasileiras com população acima de 80 mil habitantes e fornece uma visão sistêmica da gestão municipal por meio da análise de 55 indicadores. Entre os indicadores avaliados estão: sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, acesso à educação, segurança, saneamento e meio ambiente, inserção econômica, inovação, dinamismo econômico, capital humano e telecomunicações.