A prefeitura encaminhou nesta segunda-feira, 30, o projeto de lei que atualiza as regras para o Serviço de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal, seguindo o modelo normativo adotado pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Com a adesão ao Sisbi, as empresas que obtiverem o reconhecimento de equivalência, ou seja, comprovarem que têm qualidade e inocuidade, poderão comercializar seus produtos para todo o país. Hoje a comercialização é permitida somente na Capital. 
 
A iniciativa busca o desenvolvimento econômico e o fortalecimento do setor. “Nós estamos rompendo barreiras e permitindo que nossas indústrias de produtos de origem animal ampliem o seus negócios. A possibilidade de expansão de mercado deve atrair novas empresas, gerando mais empregos e renda”, pontuou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni. 

A Associação Gaúcha das Indústrias de Produtos de Origem Animal (Agipoa) conta hoje com dez empresas associadas na Capital. Juntas, movimentam uma média anual de mais de 13 mil toneladas de carne e um faturamento de quase R$ 210 milhões. O setor gera atualmente 231 empregos diretos e mais 62 indiretos. 

“A nossa expectativa é que com a obtenção do Sisbi ocorra um crescimento de 51% nas vendas”, ressaltou a presidente da Agipoa, Rita Ferrão. 

Sisbi - Faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. O serviço busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a segurança alimentar.