Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo será transferida para Instituto Caldeira

26/03/2021 16:28
Cesar Lopes/PMPA
EXECUTIVO
Prefeito Sebastião Melo e vice Ricardo Gomes visitaram as obras do hub de inovação localizado no Quarto Distrito

Durante visita às obras do Instituto Caldeira, hub de inovação localizado no Quarto Distrito, nesta sexta-feira, 26, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e o vice-prefeito, Ricardo Gomes, decidiram a transferência da sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) para o local. O objetivo é deixar a pasta, responsável por grandes avanços da cidade, em um ambiente tecnológico, digital e criativo.

De acordo com o prefeito, a mudança só tem benefícios para a cidade. “Estarmos no Quarto Distrito é fundamental para atrairmos ainda mais investimentos com sustentabilidade para Porto Alegre. Estamos trabalhando por uma cidade mais tecnológica e inovadora”, comenta Melo. O vice-prefeito também enfatizou a importância de estar dentro do hub. “Estaremos trabalhando ao lado de grandes empresas e startups em um ecossistema colaborativo. Acreditamos que todos os setores crescem juntos”, afirma Gomes.

O prédio atual da SMDET custa para o município cerca de R$ 70 mil por mês em aluguel. Segundo o secretário Rodrigo Lorenzoni, a ideia, além de reduzir a conta, que deve ficar em um terço deste valor, é aproximar uma pasta fundamental para o desenvolvimento da cidade do local onde a inovação está acontecendo: “Com o rápido avanço da tecnologia, não é mais possível trabalhar pelo desenvolvimento econômico de uma cidade sem ter um olhar muito atento para a inovação. Integrar o poder público com esse ecossistema é um passo importante para Porto Alegre.”

O Instituto Caldeira, deverá abrigar 60 empresas até maio, mês em que a SMDET pretende fazer a mudança. Para Marciano Testa, fundador e CEO do Agibank e um dos fundadores do Instituto Caldeira, o envolvimento da prefeitura mostra a importância que o ecossistema tem. “Estamos, em um mesmo ambiente, conectando agentes do setor privado, universidades e, agora, o poder público. Cerca de 1.300 pessoas devem trabalhar por aqui, respirando inovação e eficiência”, declara.

 

Manoela Tomasi

Gilmar Martins