Secretaria de Habitação e Defesa Civil visitam áreas de risco da Rua da Represa
Três das 118 áreas de risco mapeadas em Porto Alegre foram visitadas na manhã desta terça-feira, 2, pelo secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado, pelo diretor geral da Defesa Civil de Porto Alegre, Cel. Evaldo Rodrigues de Oliveira, e suas equipes. O objetivo foi avaliar a situação das moradias ao longo da Rua da Represa, entre os bairros São José e Cel. Aparício Borges. (fotos)
Os dados do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) apontam que a Rua da Represa tem três áreas com risco potencial, em pontos diferentes. Somadas, elas têm 135 famílias e aproximadamente 540 moradores. O risco na região é considerado alto em função de enxurrada, deslizamento e erosão da margem do Arroio Moinho, que deságua no Dilúvio.
Em uma caminhada pelos 1.500 metros da rua, o secretário André e o Cel. Evaldo conversaram com moradores sobre a situação das suas moradias e o nível dos riscos quando ocorrem chuvas fortes. Um dos problemas identificados é o descarte irregular de lixo, que acaba prejudicando o curso do Arroio Moinho. Há coleta de lixo três vezes por semana na região.
“Viemos até a Rua da Represa porque ela figura entre as principais áreas de risco que temos mapeadas em Porto Alegre. Iremos visitar outras nas próximas semanas e essas ações, de reconhecimento dos territórios e avaliação do que pode ser feito de maneira preventiva, será uma prática permanente na atuação da Secretaria de Habitação”, destacou o secretário André Machado.
Uma ação que deve ser retomada na região é o trabalho de prevenção realizado em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). “Nosso objetivo é trazer orientações sobre como as pessoas devem se comportar diante de um caso emergencial que possa acontecer. Estamos recebendo o apoio da SMHARF e do Demhab e vamos atentar com prioridade para este trabalho que é preventivo”, comentou o Cel. Evaldo.
Grupo de trabalho permanente - Nesta quarta-feira, 3, a SMHARF irá liderar a primeira reunião que terá como pauta a constituição de um grupo permanente para atuar junto às áreas de risco de Porto Alegre. Machado pontua que o trabalho conjunto, de maneira antecipada, pode ajudar a encaminhar soluções para a situação de algumas famílias antes do acontecimento de qualquer situação de maior risco.
“Se conseguirmos melhorar um pouco a rotina dessas pessoas, que estão no contingente de 44 mil porto-alegrenses que moram em área de risco, já vamos ter avançado alguma coisa. O trabalho precisa ser articulado, preventivo e permanente”, frisou o secretário.
Elisandra Borba