Jefferson Bernardes

A obra do reservatório R9 na praça Fortunato Pimentel, no bairro Vila Ipiranga, está passando por desmonte de rochas, sem explosivos, e o mesmo será feito também na rua Israel, onde está sendo construído o reservatório R1. As intervenções são necessárias para a continuidade das obras dos reservatórios que compõem o conjunto da macrodrenagem do Arroio Areia. A previsão é de que estejam concluídas em 30 dias.

Devido à dificuldade para detonação de rochas com o uso de explosivos em zonas urbanas e para segurança dos trabalhadores e da população, o consórcio Aca Brasil/RGS/Dolphin, responsável pelo trabalho, vinha utilizando, mas com pouca produtividade, rompedores hidráulicos, espécie de britadeira acoplada em escavadeiras. Após estudos apresentados pelo consórcio à equipe técnica da prefeitura, iniciou-se o trabalho de desmonte com uso de nova tecnologia - o sistema de fratura sem explosivo, conhecido como plasma. Esta é a segunda vez que o processo é utilizado em Porto Alegre, e nas obras do Arroio Areia, os serviços ocorrem diariamente em dois horários, pela manhã (a partir das 11h30) e à tarde das (17h em diante).

A fragmentação e retirada das rochas são  feitas por profissionais especializados. Segundo o consórcio, os procedimentos emitem baixo nível de vibrações, baixos decibéis de ruído, mínima projeção de fragmentos de rocha (flyrocks) e não geram gases tóxicos. Desta forma, não trazem riscos à população nem às propriedades do entorno das obras.