Trechos da obra do corredor da João Pessoa começam a ser liberados
Começou nesta quinta-feira, 12, a liberação dos trechos do corredor da avenida João Pessoa, bloqueados em razão da obra de recuperação. Após vistoria da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o trecho entre a avenida Ipiranga e a rua Sebastião Leão foi liberado. A ação foi possível graças à conclusão da implantação de sinalização viária definitiva, serviço final da obra.
A obra de recuperação do corredor já atingiu os 95% de execução e tem o investimento de R$ 4.617.283,97. “Este é o primeiro dos trechos, em que a obra está divida, a ser liberado. Na semana que vem, liberaremos desde a Bento até a Ipiranga. Até o final de agosto, a obra estará concluída e os 2,2 km de corredor serão liberados ”, garante o secretário de Obras e Infraestrutura Pablo Mendes Ribeiro.
Os serviços de pavimentação do corredor já foram concluídos, bem como os arremates nos encontros entre o pavimento de asfalto e concreto. Até o dia 20 de agosto, a implantação de passeios e intervenções para a acessibilidade também serão finalizados. Os demais trechos ainda não liberados para o trânsito recebem a sinalização definitiva, que ao todo já atingiu mais de 50% de execução.
Trânsito - Com a liberação do trecho, volta a funcionar a parada de ônibus do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, que passa a atender todas as linhas da Zona Sul oriundas da avenida Princesa Isabel. As linhas de transporte coletivo com origem na Zona Leste permanecem circulando pela pista da direita da av. João Pessoa até a liberação total do corredor de ônibus. No local também ocorre a inversão de sentido da rua Piratini, que volta ao sentido único original da av. Azenha para a João Pessoa.
Histórico - A obra começou em setembro de 2012, com previsão inicial de término para setembro de 2013. Foi paralisada em junho de 2014, com apenas 50% dos serviços. Em 2015, o consórcio de empresas responsável até chegou a corrigir parte do pavimento que apresentou defeito. No entanto, em maio de 2016, a prefeitura cancelou o contrato devido a dificuldades financeiras da contratada, que passava por recuperação judicial e não cumpriu com a atualização de documentos exigida.
Em 2020 a obra foi reiniciada. Durante o ano de 2021, a implantação da sinalização definitiva foi incluída no próprio contrato da obra. Ou seja, dispensando todo o processo de licitação e contratação, que seria realizado somente no final da obra. A ação possibilitou uma maior celeridade na execução das intervenções e a liberação do trânsito. Ao todo, mais de 40% dos serviços da obra foram executados neste ano.
Gilmar Martins