Covid-19: Porto Alegre chega a 65% de idosos com dose de reforço

20/01/2022 16:43

Em Porto Alegre, 65% dos idosos (pessoas acima de 60 anos) já receberam a dose de reforço - o maior percentual é na população de 70 a 79 anos, na qual a cobertura chega a 77%, consideradas apenas as doses de reforço. No total, já foram administradas 400.781 doses de reforço e doses adicionais (denominação do Ministério da Saúde para a terceira dose recebida por imunossuprimidos), sendo 383.654 doses de reforço e 17.127 doses adicionais. Com isso, uma em cada quatro pessoas residentes de Porto Alegre elegíveis para a vacinação já recebeu a dose de reforço.

O dados estão disponíveis na edição 3 de 2022 do boletim semanal Covid-19, publicado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A análise da vacinação é possível porque a atualização do sistema de registro de doses foi retomada no país, após a interrupção, por mais de um mês, em função de um ataque aos dados do Ministério da Saúde. Os dados, portanto, estão sujeitos a revisão. A análise foi feita a partir de dados do vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde (vacina.saude.rs.gov.br).

A terceira dose é uma importante aliada para a redução das hospitalizações e óbitos por Covid-19, que, com a chegada da variante Ômicron no município, tem causado alta no número de casos: no período entre 9 e 15 de janeiro, 7.552 novos casos de Covid-19 foram notificados e confirmados em Porto Alegre, um aumento de 77% em relação à semana anterior, quando 4.265 casos foram confirmados pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) da SMS. Desde o início da pandemia, o número de casos confirmados de Covid-19 chega a 206.602 entre residentes na cidade.

Com o aumento dos casos positivos, cresceu também a demanda pela testagem em Porto Alegre. De acordo com informação do Boletim 3/22, entre os dias 5 e 18 de janeiro, 40.289 testes de antígeno foram realizados nas 132 unidades de saúde do município, com 14.342 resultados positivos para a Covid-19.

O boletim ainda destaca a vacinação das crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiências permanentes, iniciada em 19 de janeiro, um ano depois do começo da campanha de vacinação contra a doença na Capital. 

Patrícia Coelho

Gilmar Martins