Levantamento da Saúde registra 255 casos de dengue na Capital

21/05/2019 18:16
Eduardo Beleske/PMPA
SAÚDE
Chega a 207 o número de casos de dengue no bairro Santa Rosa de Lima

Porto Alegre contabiliza 255 casos de dengue neste ano, sendo 243 autóctones e 12 importados até o final da semana epidemiológica 20, até 18 de maio. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 21, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis. Os 243 casos autóctones foram registrados em sete bairros. No Santa Rosa de Lima foram confirmados 207 pacientes com dengue. Outros 13 casos no Jardim Lindoia; 12 no Jardim Floresta; quatro no Sarandi; três no Ruben Berta; três no Floresta e um no Cristo Redentor.

Os 12 casos importados são de pacientes com local e infecção provável em Fernando de Noronha com dois casos; e São Paulo também com dois casos. São José do Rio Preto, Campinas, Belém, Vitória, Betim, Rio de Janeiro, Dourados e Canoas com registro de um caso em cada um dos locais. Até 18 de maio, foram notificados 623 casos suspeitos de dengue entre moradores de Porto Alegre. Além dos 255 confirmados, 261 foram descartados e 105 seguem em investigação.

Bloqueios - A prefeitura mantém trabalhos na Zona Norte, em especial no bairro Santa Rosa de Lima, com visitas diárias de agentes de combate a endemias e comunitários de saúde, fiscais da Fiscalização Ambiental da SMS, além dos bloqueios de transmissão viral, com aplicação de inseticida nos locais casos confirmados, nos dias em que não há chuva.

Denúncias de focos de mosquitos - Na última semana, a prefeitura implementou mais um canal para denúncias de cidadãos sobre dúvida em relação a focos de mosquitos. Agora, o serviço Fala Porto Alegre tem três formas de acesso:

1) APP “Eu faço POA†- Caminho no APP - Serviços e Solicitações / Saúde /  Denúncia de foco de mosquito. A solicitação vai gerar um Protocolo de 156, que o cidadão vai receber no e-mail indicado;

2) Telefone 156, 24 horas por dia;

3) Pela Internet, com acesso pelo site da prefeitura ou direto neste link. Ao acessar o formulário eletrônico pela primeira vez, o usuário deverá fazer um cadastro.

A solicitação, por qualquer porta de entrada, receberá um número de protocolo. Com ele, o cidadão poderá acompanhar o andamento. As denúncias são encaminhadas pela Ouvidoria da SMS às gerências distritais de saúde, para avaliação dos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde e posteriormente, se necessário, enviadas à Equipe de Fiscalização Ambiental da Vigilância em Saúde da SMS.

Os prazos para atendimento variam de acordo com o tipo de demanda e cenário epidemiológico da cidade. “Por isso, é importante que os moradores de bairros com transmissão viral confirmada vistoriem pelo menos uma vez por semana todos os ambientes de seus imóveis, com atenção especial para vasos de plantas, ralos e calhas, precisamos diminuir criadouros, que é a medida mais efetiva para diminuir a população do mosquito transmissor, o Aedes aegyptiâ€, destaca o diretor da Vigilância em Saúde, Anderson de Lima.

 

Patricia Coelho

Fabiana Kloeckner