Ruas do Rio Branco são pulverizadas com inseticida contra dengue

24/01/2020 16:25
Robson da Silveira/SMS PMPA
SAÚDE
Ação da Secretaria de Saúde ocorreu em cinco ruas do bairro

Ruas do bairro Rio Branco foram pulverizadas na manhã desta sexta-feira, 24, com inseticida. A operação teve por objetivo diminuir o risco de transmissão de dengue na região. Um caso importado da doença foi confirmado na quinta-feira, 23, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O paciente tem histórico de viagem ao Paraguai, onde teria sido infectado. (fotos)

O gerente da Unidade de Vigilância Ambiental da secretaria, Alex Lamas, coordenou a operação de campo. “A pulverização é uma medida emergencial que visa diminuir a população de mosquitos adultos e, com isso, conter o risco de que um ciclo de transmissão se estabeleça no bairro”, explica. “Mas além do inseticida aplicado nesta manhã, é importante que os moradores do bairro estejam mais atentos às medidas de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti e façam vistoria no seu imóvel pelo menos uma vez por semana, eliminando qualquer foco de água parada”, exalta. 

Eliminar pratos de vasos de plantas, utilizar ralos pluviais do tipo abre-fecha, manter ralos secos ou colocar clorofina ou sal uma vez por semana na água residual desses ralos, manter calhas limpas e desimpedidas sem que acumulem folhas ou água são medidas essenciais para contribuir com a diminuição da infestação do vetor, conforme o técnico da Vigilância em Saúde. Orientações também foram passadas a moradores por agentes de combate a endemias que acompanharam a ação. 

Nesta época do ano, com temperaturas mais altas e muitos moradores fora da cidade em período de férias, antes da viagem é importante incrementar medidas de controle do vetor. Dentre elas estão verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos inservíveis, entre outras. Nesta época, de acordo com Lamas, é essencial ter olhos atentos para qualquer objeto que possa acumular água neste momento, pois uma limpeza correta resulta na retirada de ovos, que eclodem em contato com a água. “Em uma semana, no calor, um ovo eclode, a larva nasce e cresce, vira pupa e, depois, inseto alado. Por isso a indicação de vistoria semanal”, enfatiza o técnico. 

Também é fundamental que as pessoas que viajem para locais com eventual transmissão viral e casos confirmados de dengue, chikungunya ou zika fiquem atentas aos sintomas dessas doenças. Diante deles, é importante procurar atendimento médico e referir a viagem para local com confirmação de dengue. As doenças transmitidas pelo Aedes são de notificação compulsória por serviços de saúde e profissionais da área. A notificação à Secretaria Municipal de Saúde desencadeia ações de controle vetorial quando necessárias, incluindo bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida) quando há casos importados de dengue (contraídos fora de Porto Alegre) confirmados ou suspeitos de zika ou chikungunya. 

 

Patrícia Coelho

Taís Dimer Dihl